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Alunos de Vila Franca de Xira vão poder aprender mandarim no próximo ano lectivo

Divulgação

Responsável da Secundária Reynaldo dos Santos fala em capacitar melhor os alunos para os desafios futurosAlunos do 10º ano dos cursos científico-humanísticos vão poder escolher, em Setembro, aprender mandarim, língua falada por mais de 885 milhões de pessoas no leste asiático, sobretudo na China, uma das nações tecnologicamente e comercialmente mais fortes do mundo.

A escola secundária Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira, vai ser a primeira escola do Ribatejo onde os alunos do 10º ano vão poder escolher aprender mandarim, a língua usada na China. A escola foi contactada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), que disponibilizou essa possibilidade já a partir do próximo ano lectivo no âmbito de um projecto-piloto desenvolvido em 23 outras escolas do país. Mas apenas caso em Setembro haja inscrições suficientes de alunos para efectivar a disciplina. Segundo o despacho do ministro da educação, assinado a 23 de Junho, serão precisos no mínimo vinte inscrições para que a disciplina se concretize em cada uma das escolas.Será uma disciplina de opção para os alunos do 10º ano dos cursos científico-humanísticos. No despacho do ministro lê-se também que os estudantes vão poder escolher mandarim como “uma das opções de língua estrangeira III, na componente de formação específica”. Deverá ficar disponível, nas 23 escolas, para mais de meio milhar de alunos.“Recebemos a proposta do ministério e não vamos declinar, acreditamos que vai constituir uma oferta educativa diferenciadora e que pode ser uma importante mais-valia para os alunos. A universalidade das línguas está subjacente à essência da educação”, explica a O MIRANTE Vera Borges, directora da Secundária Reynaldo dos Santos.Para a professora, a escola deve ser o local prioritário para os jovens se poderem preparar para os novos desafios. Sobretudo numa altura em que a China se assume como um “player” essencial no mercado global de emprego, tecnologia e indústria, sendo também uma das nações mais ricas do mundo graças à sua forte cultura de poupança. “Aprender esta língua é praticar a universalidade, quase como quando os portugueses se fizeram ao mar na conquista e descoberta de novos mundos. Acredito que permitirá habilitar e capacitar melhor os nossos alunos para os desafios futuros que ainda nem sequer foram desenhados”, entende.As restantes escolas com oferta de mandarim serão em Évora, Lisboa, Viseu, Castelo Branco, Almada, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Coimbra, Aveiro, Braga, Guimarães, Matosinhos, Loulé, Faro, Leiria, Alcobaça e Marinha Grande.

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