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Azambuja gasta 10 mil por ano para criar gabinete de apoio às empresas

Azambuja gasta 10 mil por ano para criar gabinete de apoio às empresas

Noutros municípios da região, como Alenquer e Vila Franca de Xira, este gabinete funciona com meios próprios das câmaras municipais.

A Câmara de Azambuja, que está sob assistência financeira do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), vai pagar dez mil euros por ano a uma associação de empresários locais para estes criarem um gabinete de informação e apoio à empresa e ao empreendedor. A parceria foi rubricada com a Associação de Comércio, Indústria e Serviços do Município de Azambuja (ACISMA), que tem cerca de 200 associados e é presidida por Carlos Henriques. Associação que, recorde-se, é também proprietária de um jornal de Azambuja, chamado “Valor Local”.O cheque com os primeiros 6500 euros foi entregue à associação durante a assinatura do protocolo, na tarde de segunda-feira, 13 de Julho, apesar de ainda não se saber onde será a sede e local de funcionamento do gabinete. Noutros municípios da região, como Alenquer e Vila Franca de Xira, este gabinete funciona com meios próprios das câmaras municipais.O presidente de Azambuja, Luís de Sousa (PS), explica que não se trata de um gasto supérfluo e assegura que não seria possível criar esse gabinete com técnicos municipais, por falta de pessoal. “Fazer este gabinete na câmara não saía mais barato e até ia ser mais difícil, porque obrigaria a recorrer ao exterior e andar com avenças para a frente e para trás. A ACISMA tem sido um parceiro em diversos projectos e tem credibilidade”, assegura o autarca a O MIRANTE. A ACISMA vai ter de prestar contas semestralmente à câmara do que está a fazer e de onde tem sido investido o dinheiro e a qualquer altura a câmara pode cortar o financiamento ou romper o contrato. Daniel Claro, porta-voz da ACISMA, assegurou que o documento é “absolutamente transparente” no que toca ao uso dos dinheiros públicos e que este dá “todas as garantias” de ser um projecto honesto, destinado a combater o que chamou de “iliteracia empresarial” do concelho. O presidente da associação não usou da palavra durante a assinatura do documento.O novo gabinete terá como missão promover o empreendedorismo, a criação de emprego e a disponibilização de informação qualificada, assumindo-se como plataforma de interface entre os empresários e os agentes locais e sectoriais com influência na actividade económica. A expectativa é de que venha a criar condições para um ambiente de negócios competitivo e para o crescimento sustentado do emprego local, sobretudo no desenvolvimento da economia de proximidade como motor de desenvolvimento e de competitividade concelhia.A criação deste gabinete vai permitir a promoção do potencial económico do concelho de Azambuja para o ambiente empresarial, incluindo a captação de investimento económico, social e empresarial e a disponibilização de informação e apoio aos empresários e aos empreendedores sobre incentivos, apoios e instrumentos de financiamento público e privado. Outras competências do gabinete passam por dar apoio aos projectos do novo quadro comunitário de apoio, recolha e sistematização de informação de suporte à actividade económica do concelho e prestação de informações sobre os instrumentos de apoio à criação, reestruturação e reconversão de empresas em diversas áreas.
Azambuja gasta 10 mil por ano para criar gabinete de apoio às empresas

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