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Médio Tejo Criativo surge em Abrantes para apoiar artistas e criadores

Associação quer desenvolver na região o conceito de “economia criativa”
A Associação Médio Tejo Criativo, foi criada em Março deste ano em Abrantes. A presidente da direcção é Sónia Maria de Matos Pedro. Os outros elementos são Humberto Cardoso Antunes Felício; Marília José Batista Candeias; Ana Catarina Morgado Assunção e Mónica Sofia Cardoso Quinas. Todos residem em Abrantes mas pretendem que a associação tenha intervenção no território do Médio Tejo. O reforço do capital criativo da região, assim como a defesa dos interesses dos artistas e criativos é o seu principal objectivo. Os responsáveis pela Médio Tejo Criativo partem da existência de um conjunto ainda que disperso e pouco estabilizado de actores regionais (artistas e criativos e entidades que trabalham em diversas temáticas mas também de espaços e infra-estruturas) que, segundo defendem, permite a constituição de um ecossistema, um «cluster» regional em torno do que se convencionou chamar as indústrias criativas. “Todavia os artistas e criativos da região e que exercem actividade nas mais diversas áreas, são muitas vezes desconhecidos, necessitam de apoios, mas desconhecem os mecanismos e a forma como o poderão fazer. E se não encontrarem caminhos e respostas aqui, irão sair e procurá-las noutros espaços. Como muitos já fizeram. Por outro lado, a percepção desta realidade impulsionou as entidades públicas, nos mais diversos patamares/ níveis a criarem apoios aos artistas e criativos, nas mais diversas áreas, com o objectivo de promover o ecossistema criativo. É portanto fundamental fazer a ponte entre a oferta e a procura”, explicam os fundadores da associação. E acrescentam: “Perspectivamos este momento como um desafio, mas também como uma oportunidade única para propor à região um novo paradigma de desenvolvimento que une a cultura e a economia, no reconhecimento que a criatividade, o conhecimento, a inovação como motores de desenvolvimento de um mundo global. A economia criativa tornou-se numa poderosa força de transformação no mundo de hoje. São exemplos o sector do design na Holanda, as indústrias culturais e de media geradas em Newcastle, Bristol e East London, entre outros”. O trabalho da associação será desenvolvido por meio da mobilização mas também da capacitação de talentos, através do desenvolvimento de um conjunto de actividades e projectos assim como do incentivo à criação de novos projectos empresariais e assenta no desenvolvimento de uma rede. “Neste momento estamos a estruturar um conjunto de actividades de carácter informativo acerca das oportunidades e possibilidades de apoio disponíveis para artistas, criativos, entidades, empresas e associações. Exemplos disso, a Fundação Calouste Gulbenkian, a EDP, o programa ERASMUS+, o programa PORTUGAL2020, as ADLs locais, o SUDOE, o IEFP, o ICA, as câmaras municipais, o programa Europa Criativa, etc, têm frequentemente abertas candidaturas para várias tipologias de projectos.”,revelam.

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