Fiz agora uma pesquisa a um assunto de O MIRANTE através do google. Uma janela impediu-me de prosseguir antes de aceitar as condições que a empresa indicava. Claro que aceitei. Se não aceitasse não podia usar o motor de busca. Pelo que percebi da leitura do texto, o que me diziam era qualquer coisa como: se aceitar as nossas condições, prometemos que só lhe impingimos publicidade relacionada com os seus interesses (que definiremos através do seu histórico de pesquisas). Se não aceitar leva com toda a publicidade e mais alguma em cima, de cada vez que “googlar”. Dirão alguns que sempre poderei optar por outro motor de busca. É verdade. Mas alguém acredita que as outras empresas não me farão algo idêntico? Eu poderia pagar para usar um motor de busca mas isso não era vantajoso para o negócio. Eles não querem que eu pague, querem que eu fique amarrado...fidelizado, dirão. A pouco e pouco vamos sendo cada vez mais controlados, sendo que a opção é ficarmos isolados de tudo e de todos. Eu posso escolher não ter página no facebook, por exemplo? Posso, claro que posso. Mas cada vez há mais situações em que é exigido ter facebook. No meio disto tudo o que me causa espanto é ainda haver pessoas que depois de colocarem online, para toda a gente ver, as fotos de férias na praia, com crianças, cão e tudo, ainda protestem contra eventuais violações da sua privacidade. Será que ainda não perceberam onde estão?Mafalda Trigoso