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Francisco Pinto Balsemão em Rio Maior para receber prémio António Quadros

Francisco Pinto Balsemão em Rio Maior para receber prémio António Quadros

A Fundação António Quadros, instalada na Biblioteca Municipal de Rio Maior, entregou na terça-feira o prémio Imprensa a Francisco Pinto Balsemão e Ricardo Costa, fundador e director do jornal “Expresso”, respectivamente.

A Fundação António Quadros, instalada na Biblioteca Municipal de Rio Maior Laureano Santos, entregou na manhã de terça-feira, 22 de Setembro, o Prémio Imprensa a Francisco Pinto Balsemão e Ricardo Costa, fundador e director do Expresso, respectivamente. O Prémio, criado em 2011, foi entregue em anos anteriores a personalidades da área da literatura. Este ano um júri constituído por Eugénio Alves, Cesário Borga e Mário Zambujal decidiram pela entrega ao Jornal “Expresso”. Mário Zambujal, presidente do júri, usou da palavra para fazer justiça à escolha do “Expresso” para este prémio lembrando os velhos tempos de afirmação do jornal quando Zambujal trabalhava no Diário Popular e se cruzava com Francisco Pinto Balsemão. “Na redacção onde trabalhava havia um respeito especial por si que eu partilhava e ainda hoje partilho com muita gente. Todos percebemos que a sua chegada aos jornais ia trazer algo de novo à imprensa. E há muito tempo que temos essa confirmação. Há muitos projectos que começam de forma estrondosa e acabam passado pouco tempo, ainda de forma mais estrondosa. O “Expresso” começou de forma estrondosa em 1973 e hoje compramo-lo na banca todas as semanas sem olharmos a primeira página, confiando absolutamente na qualidade da sua matéria editorial”, disse Mário Zambujal, num longo elogio a Francisco Pinto Balsemão e ao seu jornal.Francisco Pinto Balsemão agradeceu o prémio dirigindo-se à presidente da Fundação, Mafalda Ferro, afirmando que sempre valorizou os prémios, por isso gosta de os receber, já que “os prémios têm um valor que embala o nosso entusiasmo, galvaniza-nos, fazem-nos trabalhar mais e melhor. O “Expresso” vive desse espírito e, por isso, é um jornal que faz jornalismo positivo. Para nós a actualidade não passa só pelas notícias da desgraça. Hoje temos um caderno de Economia onde é possível conhecer as melhores e as mais inovadoras empresas que trabalham no nosso país e são casos de sucesso”, afirmou.Dirigiu-se a Mário Zambujal, a quem tratou por “admirado e querido amigo”, elogiou-o como pessoa e como profissional dizendo que era uma honra partilhar a mesa com ele e que “aprendia sempre a ouvi-lo ou a lê-lo mesmo quando não era para dizer bem”.Francisco Pinto Balsemão recordou António Quadros como “um amigo muito mais velho” mas com quem privou ainda na juventude. “Para além de sermos amigos e ter simpatia pessoal devo reconhecer que era um homem de cultura, um pensador, critico e professor que no final da sua vida chegou a ser ainda estudioso da Obra de Fernando Pessoa, para além de ter sido também colaborador do Expresso”.“Agradeço o prémio e é com muita honra que recordo a amizade com António Quadros, assim como os tempos em que fui primeiro-ministro e diziam de mim que, se eu não era capaz de governar o Expresso, onde se escrevia a dizer mal de mim, como é que era capaz de governar o país? Foi essa independência que nos fez importantes. Lembro-me de ter introduzido nos jornais as fotos a cores na primeira página. E lembro-me das lutas que foi preciso travar para que em algumas direcções todas as tentativas de matarem “o pai” saíssem goradas”, lembrou, salientando ainda o facto de o “Expresso” ser hoje um jornal lido pela juventude.Ricardo Costa agradeceu o prémio afirmando que “a perenidade do jornal reside na sua independência económica e editorial e na diversidade da sua informação”. Salientou que “dirigir um jornal com tanta gente e com tantas sensibilidades não é tarefa fácil” mas o que considerou verdadeiramente difícil para os tempos que correm é a adaptação “aos novos tempos que exigem um bom jornal em papel mas igualmente um bom jornal nas outras plataformas”.Isaura Morais, presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, presidiu à sessão e congratulou-se com a presença da Fundação António Quadros nas instalações da Biblioteca Laureano Santos, proporcionando actividades que dão mais sentido ao espaço cultural da cidade. O protocolo com a Fundação foi assinado em 2013. Embora reconhecendo não conhecer os critérios para a atribuição do prémio disse ver no jornal Expresso um espelho da sociedade portuguesa desde 1973, data da sua fundação, relembrando que o Expresso “faz opinião” um velho slogan do jornal de Francisco Pinto Balsemão. Relembrou ainda que a biblioteca é um espaço vivo e ao mesmo tempo guardião da memória colectiva de que os jornais diários e semanais que chegam à biblioteca também fazem parte.A sessão ficou ainda marcada por intervenções breves de Rita Ferro e António Ferro, filhos de António Quadros, que com a irmã Mafalda Ferro fazem parte dos órgãos sociais da Fundação.
Francisco Pinto Balsemão em Rio Maior para receber prémio António Quadros

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