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Matador José Júlio com fotobiografia e exposição no Colete Encarnado de 2016

Câmara vai comprar 1500 exemplares do novo livro do toureiro vilafranquense

Além do livro já se sabe que José Júlio será também o nome homenageado na próxima edição do Colete Encarnado, em 2016, com uma grande exposição sobre a sua carreira no Celeiro da Patriarcal. Sucede a Mário Coelho (2015) e José Falcão (2014).

O matador de toiros vilafranquense José Júlio, de 80 anos, vai ter em breve uma fotobiografia, apoiada em parte pela Câmara de Vila Franca de Xira, que se comprometeu a adquirir 1500 exemplares da obra.Além do livro já se sabe que José Júlio será também o nome homenageado na próxima edição do Colete Encarnado, em Julho de 2016, com uma grande exposição sobre a sua carreira no Celeiro da Patriarcal. Sucede assim a Mário Coelho (2015) e José Falcão (2014). “[A edição do livro] é um compromisso que temos com o matador José Júlio, uma das nossas figuras, e vamos honrá-lo. Mas ele tem muitos recortes e coisas espalhadas um pouco por todo o lado e precisa de alguém que o ajude a fazer isso”, explicou Alberto Mesquita, presidente do município, para justificar a compra dos exemplares da obra.A proposta foi aprovada por unanimidade na última reunião pública de câmara. Aurélio Marques (CDU) disse estar “agradado” com a proposta e com os passos que têm sido dados pela câmara no sentido de homenagear todos os matadores de toiros, enquanto figuras que levaram além-fronteiras o nome de Vila Franca de Xira. Do lado da Coligação Novo Rumo também Helena Pereira de Jesus se congratulou pela edição da fotobiografia e pelo compromisso da câmara em a apoiar financeiramente. A coligação apresentou também uma saudação ao toureiro, que foi aprovada por unanimidade. No dia em que fez anos, recorde-se, o maestro foi homenageado na junta de freguesia da cidade, numa iniciativa lançada por uma das suas amigas e admiradoras, Maria Edite, que lhe prometeu não se esquecer de avisar a tempo e horas os políticos da terra. “Às vezes ando aí nas ruas da cidade vivendo a minha solidão e, para ser sincero, acho que agora as homenagens já não têm sentido. Mas sei que tenho que ficar agradecido a quem se lembra de mim. E não podemos deixar que a história se apague, que esta terra não mereça os seus melhores toureiros. Eu sempre fui toureiro de casa cheia e continuo a sê-lo”, recordou o toureiro.Nascido a 31 de Janeiro de 1935, filho de um bandarilheiro, estreou-se nas arenas no Cartaxo, em 1955, num festival em que também actuou Manuel dos Santos. Continuou a engrandecer a sua carreira, com passagens por Santarém, Campo Pequeno e Las Ventas (Madrid). Foi considerado pelos seus pares como um dos mais completos matadores de toiros português. Em Outubro de 2009 celebrou 50 anos de alternativa na Palha Blanco de Vila Franca de Xira.

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