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O médico dentista que também queria ser engenheiro

O médico dentista que também queria ser engenheiro

Paulo Sampaio escolheu profissão depois de entrar no consultório do tio

Desde 2013 que exerce a sua especialidade na zona do Parque das Nações, em Lisboa, e também na clínica Boca a Boca, em Tomar. Os seus dias dividem-se pelas consultas tanto na capital como na cidade ribatejana.

Quando era criança Paulo Sampaio tinha dois sonhos: ser engenheiro e médico dentista quando fosse grande. Percebeu que queria ser dentista aos oito anos quando entrou no consultório do seu tio, dando assim continuidade à profissão de família uma vez que vários familiares seguiram também essa carreira profissional. Na altura de entrar na universidade ainda frequentou engenharia e medicina dentária mas optou por se tornar dentista. Após a licenciatura começou a trabalhar com o seu tio que também era professor na Universidade do Estado de São Paulo, no Brasil.Em 1990 decidiu trabalhar por conta própria e abriu o seu próprio consultório. Em 1998 foi convidado para conhecer o Instituto Odontológico de Lisboa (IOL) e no ano seguinte decidiu vir trabalhar para Portugal, onde passou a exercer a sua especialidade que é Ortodontia e Ortopedia dento-facial. Estabeleceu-se profissionalmente no IOL e pouco tempo depois passou a ser um dos sócios dessa unidade. Trabalhou nesse instituto cerca de 15 anos, tendo atendido e concluído mais de cinco mil casos clínicos. “Foram casos tratados com sucesso e profissionalismo, tendo na época sido uma inovação”, recorda o médico Paulo Sampaio.Desde 2013 que exerce a sua especialidade na zona do Parque das Nações, em Lisboa, e também na clínica Boca a Boca, em Tomar. Os seus dias dividem-se em consultas tanto em Lisboa como em Tomar. A clínica Boca a Boca está a funcionar em Tomar há cerca de 15 anos. Desenvolvem um trabalho de equipa, estando preparados para responder às mais diversas necessidades dos pacientes. Contam com uma equipa de seis médicos dentistas, onde cada um tem a sua especialidade.A clínica Boca a Boca conta com mais de 11 mil pacientes e faz parte dos seus projectos aumentar o espaço físico da clínica proporcionando “mais disponibilidade” de horário para atender o elevado número de clientes que procura a clínica. “O segredo do sucesso está no trabalho de uma equipa multidisciplinar, onde o profissionalismo, honestidade, responsabilidade e muita simpatia fazem a diferença”, afirmou o dentista.Paulo Sampaio aconselha que a primeira visita ao dentista seja feita por volta dos quatro anos de idade, onde deve ser feita também uma avaliação com um ortodontista. “Um diagnóstico precoce pode prevenir problemas graves no futuro. Muitas vezes a simples remoção de um mau hábito na altura correcta elimina a necessidade de correcções futuras”, sublinha. O dentista, de 53 anos, afirma a O MIRANTE que a maioria das pessoas ainda acredita que ter os dentes “direitos” é apenas uma questão de estética. Na realidade, explica, é uma situação bem mais “complexa” uma vez que a correcção dos maxilares vai devolver ao paciente, além da beleza do sorriso, uma correcta função da mastigação e também da fonética.Problemas de postura, dores de cabeça frequentes, dores nos músculos da face, problemas na articulação da mandíbula também podem estar relacionados com o facto de os dentes não estarem correctamente ‘alinhados’. Paulo Sampaio explica que no início da sua carreira profissional muitos dos seus pacientes o procuravam sobretudo devido a problemas estéticos. Actualmente, fazem-no porque têm mais conhecimentos, existe mais informação e as pessoas sabem que é aconselhável corrigir a postura dos dentes. “A maioria dos casos que atendo são por indicação de outros colegas, incluindo para resolução de casos complexos ou a necessidade de efectuar novos tratamentos. Existem situações que só teriam solução através de cirurgia mas conseguimos resolver recorrendo ao tratamento de ortodoncia”, explica o médico dentista que, em 2016, assinala três décadas de carreira.
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