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Conversa de surdos

Conversa de surdos

A Assembleia de Freguesia de Alverca, por sugestão da bancada do Bloco de Esquerda, colocou recentemente ao dispor dos munícipes um intérprete de língua gestual, para permitir a quem tem problemas de audição que possa entender do que estão os eleitos a falar a determinado ponto da reunião. O problema é que na última sessão, realizada em Arcena, não apareceu nenhum intérprete e a eleita do Bloco, Maria do Carmo, interrogou-se se a junta de freguesia liderada por Afonso Costa não tinha já empurrado a ideia para a gaveta. Carlota de Pina, a presidente da assembleia, garantiu que isso não aconteceu e que a intérprete não apareceu na sessão por falta de disponibilidade. A conversa entre as duas autarcas sobre o assunto foi subindo de tom até que Carlota de Pina sugeriu às pessoas surda que telefonassem previamente para a junta de freguesia a pedir a presença de um intérprete. Ao que Maria do Carmo respondeu que, sendo as pessoas surdas, falar ao telefone seria algo muito improvável. Perante tal impasse, ficou no ar a sugestão de algum familiar ou amigo telefonar por elas a solicitar a presença do técnico. Entre quem assistia à assembleia ficou no ar, naquele momento, a ideia que estava literalmente a assistir a uma conversa de surdos...
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