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Associação de Jovens de Samora Correia com sangue novo

Associação de Jovens de Samora Correia com sangue novo

Colectividade aposta na dinamização de actividades culturais e pretende dar outra vida à cidade e ao concelho
André Porto, 22 anos, é o mais recente presidente da direcção da Associação de Jovens de Samora Correia (AJSC) e um dos grandes responsáveis pelo reactivar de uma organização que procura agora colmatar aquilo que diz ser uma lacuna em Samora Correia, extensível ao resto do concelho de Benavente: a falta de iniciativas para jovens.“Em Samora não temos qualquer tipo de actividades culturais direccionadas para os jovens ao longo do ano. São obrigados a vir para Lisboa em busca de oportunidades e achámos que era necessário resolver isso. Não há cultura jovem em Samora, e até para os menos jovens é sempre o mesmo, tudo ligado aos touros. Não temos nada contra, mas é pena não haver outras iniciativas que ajudem a fixar os jovens à terra. Temos lá pessoas capazes de mobilizar e fixar jovens”, atira André, na conversa que manteve com O MIRANTE em Lisboa, onde está a terminar a licenciatura em Serviço Social.Apesar de já existir há quatro anos, a AJSC teve um interregno na actividade, mas regressa agora em força e com uma iniciativa já realizada, o 1º Sunset Samora Summer Fest, no passado sábado. Mas muitas outras estão na calha para dar vida a Samora Correia. “Para este ano queremos criar visibilidade, porque muitas pessoas não acreditam na associação, dado que esteve parada. Estamos a criar protocolos com empresas do concelho, para podermos oferecer aos nossos sócios desde serviços a outras áreas. Estamos já a trabalhar na Gala de Natal, onde vamos doar metade da receita de bilheteira do espectáculo a uma instituição social”, explicou.Com a principal área de actuação a ser a cultura, a associação está também a estabelecer protocolos com as escolas básicas e secundárias para “criar campanhas de sensibilização para os malefícios do uso de drogas e das doenças sexualmente transmissíveis junto dos jovens”, com o apoio de pequenas empresas locais, além da disponibilidade da câmara municipal e da junta de freguesia.A nova direcção de oito elementos, todos estudantes, quer angariar mais sócios, para que o movimento ganhe força e consiga fazer regressar jovens a Samora Correia. André é, ele próprio, um desses exemplos. “Moro em Lisboa, mas quando terminar a licenciatura volto imediatamente para Samora. Sou de Alverca, mas fui para Samora com 9 anos e é lá que estou bem”, assegura.Aliás, não descarta mesmo aumentar a sua participação cívica, dando asas à vocação que o acompanha desde cedo. “A minha licenciatura em serviço social visa uma carreira autárquica. Vou tirar o mestrado em política social e quem sabe um dia serei candidato à câmara”, atira, dando conta de uma visão sobre um tema quente na região. “Para mim não faz sentido haver divisão entre Samora e Benavente, apesar de haver quem defenda, mas neste momento não sinto rivalidade, a não ser a nível político”, concluiu.
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