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Lixo nas ruas do Forte da Casa deve-se à falta de civismo de alguns moradores

Lixo nas ruas do Forte da Casa deve-se à falta de civismo de alguns moradores

Residentes queixam-se de monos espalhados pela localidade durante semanas

Câmara de Vila Franca de Xira diz que alguns cidadãos insistem em não cumprir as regras e promete adoptar uma atitude diferente.

A recolha de lixos e monos no Forte da Casa está a provocar queixas por parte dos moradores. Isto porque há situações em que os monos, nomeadamente sofás e outro mobiliário antigo, estão há quase um mês nas ruas, como no caso da entrada da Rua Laura Alves, sem que nenhum serviço da câmara ou junta de freguesia o recolha, apesar das muitas tentativas dos moradores para que isso seja feito.Maria Dorinda, 67 anos, comerciante há 27 na Rua Batista Pereira, que faz esquina com a Rua Laura Alves, é uma das pessoas que já está habituada a conviver com os monos por mais tempo do que aquele que considera admissível. “Não é só aqui. Aquilo está ali há cerca de um mês, mas o mesmo passa-se noutras ruas, como na Rua José Fontana, aqui perto, em que há móveis na rua há mais de um mês. Isto antes estava tudo limpinho, agora tem vindo a degradar-se cada vez mais”, aponta Maria Dorinda.A recolha destes monos é da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e há até uma linha verde para os moradores alertarem os serviços para efectuarem as recolhas. Alberto Mesquita, presidente da autarquia, alerta para a falta de civismo das pessoas. “Sem prejuízo de melhor aprofundamento da questão, estamos a falar de uma questão de civismo. Quando as pessoas acartam lixo para determinada zona estão a desrespeitar a comunidade. Temos um período próprio para as pessoas depositarem os monos, mas é mais prático pô-los fora. Há sítios próprios, há recomendações para que telefonem para ajustar os dias de recolha, as pessoas ainda não interiorizaram este tipo de mensagem”, explicou.Também o parque infantil na rua Batista Pereira, na Praça das Flores, é motivo de queixa por parte dos moradores. Os dejectos dos animais que as pessoas passeiam ficam por apanhar em pleno parque. “É falta de civismo das pessoas, mas a limpeza ali não é feita. Já para tirar o lixo da ilha ecológica que ali está ao lado, os serviços chegam a demorar uma semana, mas nunca os vi a entrar no parque para limpar aquilo”, explica a comerciante. Há um ano sem luz na ruaMaria Dorinda, tal como outros moradores da rua Batista Pereira, queixa-se igualmente da falta de iluminação do local. Mesmo em frente ao estabelecimento comercial que possui, o candeeiro está sem lâmpada. “Há quase um ano que está assim. Já avisámos a junta de freguesia por várias vezes e apenas nos dizem que vão transmitir a informação aos serviços. Esta é uma zona complicada à noite, insegura, há uns grupos de jovens que costumam pairar por aqui e a mercearia que há em frente já foi assaltada”, explicou. A União de Juntas da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa assegura que “todas as situações identificadas estão em relatório enviado à EDP, com conhecimento da câmara municipal”, explica o presidente Jorge Ribeiro.
Lixo nas ruas do Forte da Casa deve-se à falta de civismo de alguns moradores

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