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“Vendo automóveis mas não tenho preferência por nenhuma marca”

“Vendo automóveis mas não tenho preferência por nenhuma marca”

José Oliveira, 39 anos, empresário do ramo automóvel, Azambuja

José Oliveira é empresário no ramo da venda de automóveis semi-novos e usados. Começou a sua actividade naquele ramo em “part-time” mas hoje é aquela a sua principal ocupação. O stand com o seu nome fica na rua Francisco Almeida Grandela em Aveiras de Cima, à entrada de Azambuja Gosta de arriscar e investir, embora sem entrar em loucuras. Não tem tanto tempo livre como gostaria para estar com a família mas sempre que pode não dispensa jogar futebol com os amigos. Lamenta que a carga fiscal seja demasiado elevada.

Vendo automóveis mas não tenho preferência por nenhuma marca em especial. Há alguns modelos que gosto mais de conduzir mas não saberia dizer qual é o meu carro de sonho. Sou do Cartaxo e vim para a Azambuja sem conhecer ninguém. Mas apareceu esta oportunidade e fui crescendo. Já tenho um envolvimento grande com a comunidade. Somos uma terra com possibilidades de crescer. Apenas temos de pensar positivamente. Às vezes durmo a pensar no empresa mas acho que isso acontece a todos. A fronteira entre trabalho e lazer é muito ténue mas sei onde se situa. Confesso que não tenho tanto tempo livre como gostaria de ter. Talvez quando for mais velho veja as coisas de outra perspectiva. Comecei a vender carros particularmente como um part-time. Na altura trabalhava como administrativo numa empresa. As coisas começaram a correr bem e comecei a vender a sério em 2005. Decidi despedir-me da empresa onde trabalhava e apostei apenas no negócio da venda de automóveis usados. Não estou arrependido. Vendo sobretudo automóveis ligeiros de qualidade, semi-novos e usados. As coisas têm estado a correr bem, houve períodos melhores e outros mais complicados mas temos controlado bem as coisas.É fundamental ter a confiança dos clientes. Tento sempre servi-los bem e apresentar-lhes as melhores condições. À medida que vamos avançando tudo sai mais naturalmente. Estou sempre disponível para os clientes. Estamos a ser sufocados pela carga fiscal. Nos combustíveis hoje em dia a carga fiscal é muito grande, vivemos à base dela, até no resto da economia. Com o advento dos combustíveis alternativos talvez os restantes baixem um pouco. Quando notei mais a crise foi quando havia manifestações nas ruas. Acho que a crise já passou e agora as pessoas estão mais conscientes. Neste ramo temos que ter muita atenção ao que as pessoas procuram. Não vale a pena tentar vender um produto que as pessoas não querem.Gosto de arriscar porque o risco faz parte do meu trabalho mas não sou inconsciente. Não tenho medo de abrir uma loja para receber as pessoas e entregar os carros mas não quero ter um “elefante branco”. Arrisco tanto que agora até vendo motas. O ano passado lancei-me numa concessão da Keeway. É mais uma opção de mercado. Sem trabalho não conseguimos nada. E temos que trabalhar de forma séria e com transparência. Eu entrego-me totalmente a esta actividade. Ainda bem que me lancei por conta própria. Quando consigo ter algum tempo para descansar aproveito para estar com os filhos. Também gosto de viajar. É uma forma de me desligar por completo do trabalho. Também gosto muito de jogar futebol com os amigos. No dia-a-dia, quando chego a casa, gosto de ter as coisas todas organizadas. Gosto de ter tudo certinho. Não gosto de deixar assuntos pendurados.Filipe Matias
“Vendo automóveis mas não tenho preferência por nenhuma marca”

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