Hospital de Vila Franca de Xira testa cenário de catástrofe um ano depois da legionella
Simulacro colocou à prova a capacidade da unidade em lidar com aumento repentino dos utentes
O Hospital de Vila Franca de Xira lidou bem com a pressão de um cenário de catástrofe, na tarde de 4 de Novembro, durante um simulacro destinado a testar a capacidade de resposta daquela unidade de saúde. Um exercício feito um ano depois do surto de legionella no concelho, que fez as urgências chegarem ao seu limite com a quantidade de utentes que a ela acorreram. O simulacro, feito em conjunto com a Escola Secundária Alves Redol, visou apurar as formas de reagir a estas situações e testar o plano de catástrofe do hospital, um plano que tem sido criado desde que a unidade começou a funcionar nas novas instalações. Ao mesmo tempo a escola colocou à prova o seu plano de segurança interno. O exercício contou com o envolvimento do Serviço Municipal de Protecção Civil, das corporações de bombeiros voluntários do concelho, do Centro Distrital de Operações de Socorro e da PSP. “Realizar este simulacro na altura em que passa um ano do surto de legionella é uma coincidência. Neste hospital já fizemos em dois anos consecutivos simulacros ao plano de segurança interno. Simulámos incêndios dentro do edifício, que obrigaram à intervenção dos colaboradores do hospital e a envolver os bombeiros. Já tínhamos feito um micro-teste interno ao plano de catástrofe mas este é o primeiro grande simulacro nesse aspecto”, explica Rui Moreira, delegado de segurança do exercício. Segundo Rosa Galvão, enfermeira chefe daquela unidade hospitalar, tentou-se ao máximo não avisar ninguém da realização do simulacro, para que todas as entidades actuassem pensando tratar-se de um evento real. “Queremos ter todos os colaboradores com o maior treino possível para estarem preparados para qualquer eventualidade”, explica a O MIRANTE. O exercício foi também um teste à capacidade da polícia em montar corredores de emergência nas principais vias da cidade.Na Secundária Alves Redol ninguém se mostrou disponível para fazer o balanço do simulacro ao plano de segurança interno da escola, desconhecendo-se se houve ou não problemas a corrigir.
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