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Entrada em Santarém pela Ribeira é um mau cartão de visita

Um dia pensei: “vou a Santarém mas hoje vou pela ponte velha. Ou seja a ponte D. Luís”. E então, depois de atravessar o Tejo deparei-me com um sentido proibido. “E então agora como é que vou para a cidade?”, questionei-me. Vi então um sinal a obrigar-me a encostar à direita e marchar por aí abaixo, curva e contracurva, e qual o meu espanto quando mesmo à minha frente aparece o resto de um prédio de primeiro e segundo andar que até parecia que me estava a dizer: “foge, olha que eu caio”. Lá fiz a curva para a direita e então vi um monte de entulho que ali foi deixado por alguma coisa ter acontecido ao prédio que ali existia. Olhei mais para a frente e vi outra desgraça. “Passo ou não passo”, pensei, porque para mim tudo aquilo precisa de uma máquina e umas camionetas para tirar dali tudo de vez, não vá alguém morrer ou ficar sem carro. À minha frente ia um autocarro que se viu das “amarelas” para poder cruzar-se com um carro que vinha em sentido contrário. Eu, com a minha paciência de santo, lá ia andando até que me deparei com uma curva à esquerda e um sinal a mandar-me voltar à esquerda para ir para Santarém.Eu aí parei e perguntei a uma pessoa que estava ali perto se tinha que seguir por essa estrada para ir ter à cidade. “Sim minha senhora e tenha cuidado. Vá devagar e tenha atenção também aos buracos e aos muros. É o que temos minha senhora”, disse-me ela. E eu lá segui o caminho que estava indicado nas placas.Quando cheguei lá acima vi uma coisa que se calhar ainda ninguém viu: os alegretes que fizeram para pôr flores ao pé daquelas escadas está tudo rachado. Arranquem os arbustos, arranjem as rachas e ponham lá malmequeres, porque é a terra deles a cidade de Santarém.Marília Isaura

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