Rio Tejo está doente porque é vítima de mais conversa do que acção
Toda esta reunião não serviu nem serve para nada. Só par exibições. Alguém levantou a questão do rio não ser dragado desde os anos 70? Quando ele era dragado ficava em condições de se navegar. Agora, em certos locais, quase se atravessa de um lado ao outro a pé. Quanto às rampas para colocar as embarcações dentro de água, a única que está em condições é a de Alhandra. A da Póvoa essa vai acabar por desaparecer tapada pelo lodo no baixa - mar e é para esquecer. Mais trabalho e pouca retórica é o que é preciso.Victor Manuel Madeira Diniz Tendo navegado durante mais de duas décadas por rios da Europa e África em navios do comércio sempre continuo a lamentar que praticamente não haja navegação no Tejo a montante do Mar da Palha, exceptuando alguma navegação de recreio.Hélder AlmeidaBoa, boa! Uma vez que o rio Tejo precisa de mais acção e menos conversa, estes senhores decidiram...e muito bem, organizar mais umas conversas. É claro que estas conversas são diferentes das outras uma vez que também deverá haver acção. Talvez os oradores sejam obrigados a mexer os braços como se estivessem a remar ou a dragar o Tejo, enquanto falam. Também gostei muito de saber que é necessário “promover o potencial turístico do rio e desenvolver um plano sério e integrado que defina uma estratégia concreta para salvar o rio e o coloque de novo no topo da agenda política”. Quem havia de dizer??!! Que o rio Tejo precisa que o defendam, disso não há dúvida. Que os políticos que nos têm governado não têm feito a sua obrigação, também é verdade. Que estas conversas ajudam a dar visibilidade ao assunto acredito, mas depois de décadas de conversa sem resultado, já era tempo de tentar outras formas de protesto. Lamentavelmente não tenho ideias e confesso isso mesmo.João Meca
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