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“Avancei durante a crise por não poder adiar o desejo de trabalhar por conta própria”

“Avancei durante a crise por não poder adiar o desejo de trabalhar por conta própria”

Ricardo Soares - Galardão Jovem Empresário
Ao fim de dez anos a trabalhar por conta de outrem, Ricardo Soares não resistiu ao impulso e em 2009, quando toda a gente falava de crise, criou uma empresa na área das energias renováveis a que deu o nome Samogreen Systems, Natural de Marinhais, 34 anos de idade, diz que tomou a decisão certa. “Achei que era a altura ideal para me lançar e partilhar mais os conhecimentos que tinha adquirido. Comecei com as áreas de segurança electrónica e energias renováveis. Sinto-me muito mais realizado agora como empresário. Consegui formar pessoas e partilhar o que é nosso é extraordinário e mais gratificante”, assegura.Licenciado em electrónica e telecomunicações, o empresário nem sempre pensou que este seria o ramo a seguir. Na adolescência queria ser piloto de aviões na Força Aérea, mas os primeiros contactos com a electrónica despertaram-lhe o bichinho pela área que hoje abraça. “Sinto que sou muito mais útil agora do que se estivesse na força aérea e estou naquilo que me dá gozo”, acrescenta.Confesso viciado em trabalho, Ricardo garante que pára quando o corpo lhe pede descanso, mas nunca desliga o telemóvel. “Os meus maiores hobbies são estar com a família. Tenho dois filhos, sou casado e o tempo que vou tendo é para estar com eles. Gostamos muito de viajar. Já temos umas quantas viagens, mas temos ainda muitas para fazer”, garante, juntando a este hobbie o gosto que tem por toda a gastronomia ribatejana como forma de ocupar algum tempo livre.A próxima até já está agendada e casa com uma vertente profissional. “Vai ser Cabo Verde, também porque a Samogreen vai apostar na internacionalização, primeiro em África e depois se verá, não abandonando o nosso mercado e que está bastante activo”, frisa.Fundar a Samogreen em pleno cenário de crise foi, confessa, “um acto de loucura saudável”, mas uma necessidade que sentiu para “sair da zona de conforto”. Ainda assim não esquece o que aprendeu e agradece às empresas onde trabalhou antes, o que demonstra aquilo que é como pessoa e empresário. “Sou prático no dia-a-dia, amigo do meu amigo, tento ajudar sempre, sou muito positivista, não é fácil mandar a toalha ao chão com coisas negativas. É fundamental para um empresário, que tem muitos altos e baixos. Temos de saber suportar as descidas e sempre com a ajuda da família”, afirma, dando ainda mais valor a este aspecto, uma vez que a mulher trabalha ao seu lado diariamente.Para um futuro, que Ricardo prevê risonho “com as perspectivas que se estão a abrir para o ano”, o empresário gostaria de “ter um quadro de pessoal muito maior, porque assim estamos também a ajudar algumas famílias”, frisa, concluindo que um dos objectivos que tem é o de “ter algo que pudesse ajudar na vertente de solidariedade social”.
“Avancei durante a crise por não poder adiar o desejo de trabalhar por conta própria”

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