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Estamos sujeitos a uma nova pena de morte

A pena de morte está novamente em vigor em Portugal, não por força dum qualquer decreto-lei, regulando a aplicação da pena capital, mas sim pela incúria, desinteresse e desumanidade dum regime político que se diz democrático mas que, na prática, só pensa no bem-estar dos seus caciques amigos. A maioria das intervenções cirúrgicas praticadas no país têm sido realizadas nas clínicas privadas a que só os ricos têm acesso. Os pobres que não têm dinheiro para pagar esses serviços estão, desde logo, irremediavelmente condenados à morte, sem data marcada, devido ao tempo infinito que esperam por uma intervenção cirúrgica que lhes podia salvar a vida.Gastam-se milhões de euros em obras de fachada, queimam-se milhões de euros em fogo-de-artifício para satisfação de fascistas, socialistas, comunistas e quejandos e o povo vai batendo palmas a estes coveiros da Nação. Apliquem esse dinheiro na aquisição de maquinaria, apetrechando hospitais e centros de saúde necessitados, contratando médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar suficiente para prestarem um serviço público eficaz de saúde pública. Para quê construir hospitais de dimensões gigantescas, para as suas salas estarem vazias? Acabem de vez com esta situação ignóbil. Quantos doentes haverá no nosso país que não constam da famigerada “Lista de Espera”? Afinal que democracia é esta implantada pela força das armas em 25 de Abril de 1974? Se isto é democracia então que venha novamente a ditadura para que todos os que necessitam de cuidados de saúde urgentes sejam atendidos em tempo útil, como acontecia antigamente, com todas as dificuldades conhecidas e existentes naquele tempo.Mário Torres

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