A Escola de Toureio José Falcão fechou o ano de 2015 com saldo positivo e aponta a um 2016 em crescendo, com um orçamento a rondar os 90 mil euros. A boa nova foi dada por António José Inácio no almoço de Natal da instituição, na sua tertúlia. “A escola, ou a associação, tem feito um trabalho de excelência. Em 2015 chegámos ao final do ano com saldo positivo, o que é extremamente importante e deve-se muito ao esforço da direcção técnica. Para 2016 temos cerca de 90 mil euros de orçamento. A intenção da escola é passar por todos os agrupamentos de escolas e festas das cidades, vilas e freguesias, num esforço coordenado, para divulgarmos o que é a nossa arte, as raízes da nossa festa”, explicou o presidente da escola.Neste almoço de Natal, no Forte da Casa, onde marcaram presença, entre outros, o vereador da Câmara de Vila Franca de Xira António Félix e João Conceição, da Junta de Freguesia de Vila Franca, trocaram-se impressões sobre o que há a melhorar na escola, que este ano adquiriu uma carrinha que tornou as coisas mais fáceis, sobretudo a logística.“O ano de 2015 foi excepcional para a escola, temos resultados muito bons, sobretudo pelo João Martins, um dos alunos mais avançados da escola. Também em termos financeiros tivemos um bom ano, com saldo positivo, o que não conseguíamos há muitos anos. O conjunto de miúdos que temos no cabo da Lezíria e que vamos passar a ter na Praça de Touros Palha Blanco, fruto de um protocolo a assinar com a Misericórdia, dá luz ao futuro”, assegurou António José Inácio. Ao todo a escola participou em 18 novilhadas em Portugal (7 em Espanha), quatro bezerradas em Portugal (uma em Espanha) e a que se soma a participação em dois bolsins taurinos em Espanha. A escola vilafranquense, que é um dos nomes maiores da formação da tauromaquia em Portugal e na Europa, somou também onze participações em tentaderos e realizou sete demonstrações públicas. A Escola de Toureio José Falcão foi eleita, no último ano, Personalidade do Ano na área da Tauromaquia pelo jornal O MIRANTE.No almoço de Natal, José Manuel Rainho, director da escola, tal como Vítor Mendes e outros convivas, demonstraram ainda alguma preocupação com os “ataques que têm sido feitos à nossa identidade e tradição de toureio”.