Benavente vai apostar na promoção turística do concelho e para isso, o presidente do município, Carlos Coutinho (CDU), está a lançar os alicerces de um plano ambicioso que começará a ser implementado ainda no decorrer do mandato que termina em 2017.O objectivo é colocar o concelho a explorar o potencial turístico, apostando essencialmente na vertente de natureza, associando este vector à exploração das tradições ribatejanas ligadas ao toureio e à arte equestre, não esquecendo a gastronomia. Por ora não há ainda definição de locais e montantes envolvidos.Com este fito, a autarquia tem reunido com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo para começar a traçar as directivas que vão presidir a um plano que será implementado ao longo das próximas décadas.“É importante definirmos um rumo e objectivo. O Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT) identificou-nos como um município emergente e com muitas condições do ponto de vista do turismo de natureza, o que é por todos reconhecido, desde a localização próxima de Lisboa e a paisagem que temos para oferecer no que está associado ao estuário do Tejo e à companhia das Lezírias”, diz o autarca.O líder da autarquia espera que sejam resolvidas algumas situações que considera essenciais para o lançamento da exploração turística do concelho, nomeadamente a provação da revisão do Plano Director Municipal (PDM), além da disponibilização de fundos comunitários a que a autarquia vai concorrer, para poder avançar para a concretização do plano.“São dois factores em breve disponíveis e daí termos condições para avançar. Nas reuniões que temos tido com a Entidade de Turismo, o que ficou definido é que será um projecto financiado pelas duas partes em montantes iguais. No início de 2016 vamos voltar a reunir, vamos fazer a adjudicação e chamar para trabalhar connosco gente com conhecimentos adequados, envolvendo proprietários e também os agentes turísticos que nos podem validar opções que temos em mente”, explicou Carlos Coutinho.Apesar de não ter ainda completamente definidos os espaços geográficos a explorar, o responsável tem ideia de quais as áreas que serão imprescindíveis nesta empreitada. “Zonas visitáveis associadas ao estuário do Tejo, à Companhia das Lezírias, percursos pedonais e a cavalo com complementaridade de outros projectos como o da Barragem do Vale Cobrão e outros que ainda não quero referir, mas sempre centrados na natureza, constituirão algo que deve ser o cartão de visita para quem vem até nós”.Carlos Coutinho diz que o projecto é para concretizar neste mandato. Quanto à implementação das acções no terreno, será algo a fazer a médio prazo mas com início já neste mandato. “O importante é preparar o caminho que seja validado por todos”, concluiu.