A Francicampo, Ldª, em Salvaterra de Magos, opera desde 1994 no ramo da produção e comercialização de produtos agrícolas, nomeadamente a batata. O Director Geral da empresa, Manuel Marques Francisco, explica que a Francicampo nasceu ligada à produção da batata primor. “Muitos e muitos anos da minha vida foram passados no campo. Fui produtor animal e nos sectores do vinho,  cereais,  tubérculos, legumes e vegetais. No decorrer do ano de 1994, surgiu a possibilidade de cultivar batata primor, em parceria com uma empresa Francesa. A produção era para exportar para França”.A Francicampo dá apoio aos “parceiros/produtores” na escolha da área de produção e na selecção dos melhores calibres e variedades. “Fornecemos as sementes de batata, garantimos os cuidados técnicos durante toda a vigência da cultura e garantimos a venda de toda a produção obtida na área contratada”, refere o empresário de 72 anos. “Vinte anos passados, temos consciência do quanto ajudámos os produtores que connosco trabalham, porque esta é a nossa razão de ser, considerando a importância do mediar produtor e comprador, com o firme propósito de encontrar sempre o melhor resultado para todas as partes”, acrescenta.A Francicampo possui um armazém com 1200 metros quadrados; um parqueamento com 5000 metros quadrados; todo o equipamento de escolha, calibragem e embalamento; equipamento de frio com 1250 metros cúbicos de capacidade e todo o equipamento adequado para cargas e descargas em segurança.Oriundo de Salvaterra de Magos, Manuel Marques Francisco diz que aquele local é o ideal para a actividade que desenvolve. “Temos terrenos maravilhosos, facilmente arados, com água em abundância e altamente produtivos, mantendo uma qualidade de alto nível”.O Director Geral da Francicampo reside em Marecos, Salvaterra de Magos. É conhecido pela sua actividade profissional e pelo facto de ser poeta popular. Em Dezembro do ano passado lançou o livro “Marinhais Terra de Sonhos”. Diz que tem a sorte de ter a família e os amigos que tem, de trabalhar com os melhores produtores de batata primor da região e de ter leitores suficientemente pacientes para suportarem a leitura dos seus livros. Quando interrogado sobre o horário da sua empresa responde com ironia: “ Horário é um palavrão que desconhecemos no nosso mundo rural”.