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Autarcas de Vila Franca de Xira unidos em defesa da tauromaquia

Eu que não gosto de touradas sinto-me inclinado a defender a existência das mesmas, bem como a existência de outras manifestações relacionadas com a festa brava. Sempre me coloquei do lado dos mais fracos e nesta altura o lado mais fraco é o dos defensores da tauromaquia. Ao contrário dos movimentos anti-touradas que contam com a simpatia de muita gente importante e bem pensante, os defensores da tauromaquia estão desorganizados e não têm uma estratégia eficaz para conseguirem mostrar as suas razões. É uma luta de um pequeno David, que neste caso simboliza a tradição das touradas, contra um Golias que no nosso país até conquistou recentemente um deputado para juntar a outros que já por lá andavam no Parlamento. Não sei qual a urgência de eliminar, por decreto, as touradas e as festas taurinas, principalmente numa altura em que terroristas matam impunemente pessoas inocentes em todo o mundo e há milhões de animais a necessitar de muito mais protecção do que os chamados touros de lide. Penso que em Outubro do ano passado foi aprovada uma proposta no Parlamento Europeu, apresentada pelos Verdes, para não serem disponibilizados fundos comunitários para a criação de toiros. Pelo que fui lendo tratou-se mais de propaganda do que de eficácia. Com tanto milhão esbanjado em coisas sem qualquer interesse até faz rir uma proposta daquelas. É provável que a tauromaquia desapareça, mais dia, menos dia. Vai ser um processo natural. Uma espécie de morte lenta. Porque será que os que são contra a violência querem destruir a actividade de forma violenta...com a estocada fatal de um qualquer Decreto-Lei? Patrício Santos

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