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Vila Franca de Xira na luta contra colónias de gatos abandonados

Protocolo com associação vai permitir esterilizar animais e sensibilizar moradores
O concelho de Vila Franca de Xira abriu guerra às colónias de gatos abandonados no concelho e vai cooperar com a associação Animais de Rua na concretização de um projecto de captura, esterilização e devolução dos animais ao seu meio ambiente.O projecto CED visa controlar as colónias de gatos abandonados e selvagens, ou seja, não dóceis o suficiente para serem adoptados. O processo envolve a captura dos gatos, esterilização, corte na orelha esquerda para fins de identificação, desparasitação e, por fim, a devolução do animal ao seu território de origem.A associação explica que “sempre que possível” os animais dóceis o suficiente serão encaminhados para adopção. O protocolo de cooperação foi aprovado na última reunião pública de câmara. “O número de gatos abandonados que existem no nosso concelho não está contabilizado. Tem sido difícil de fazer ver às pessoas que não devem alimentar os animais de rua. Esta associação vai fazer também um trabalho muito importante de educação junto das pessoas que os alimentam, porque isso causa muitas vezes problemas de insalubridade, como a comida cheirar mal, por exemplo”, lembrou Maria de Fátima Antunes, vereadora com o pelouro médico-veterinário municipal. O protocolo assinado prevê que o município comparticipe com as despesas inerentes à aquisição de medicamentos para esterilizar os animais. “Cada vez há mais registos de casos e queixas de comida espalhada nas ruas a estragar-se e até de gatos mortos nos telhados, esta será uma mais-valia para o município”, explica a autarca.Questionada por Rui Rei, da Coligação Novo Rumo, sobre que estratégia existe para outra praga que tem causado problemas, os pombos, a responsável garante que está a ser desenvolvido um procedimento de captura e um conjunto de estratégias de informação para as pessoas não alimentarem os pombos. “Isso em nada tem contribuído para a redução do problema. Mas este ano estamos a preparar medidas para reduzir esse problema”, garante.

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