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A manutenção dos colégios em Fátima e em Tremês

Anda para aí tudo numa algazarra a dizer que quem quiser educação privada que a pague porque a pública é que é. Sinceramente não sei o que diga sobre a qualidade do ensino público ou privado para além daqueles rankings que anualmente surgem nos jornais que não esclarecem nada porque há escolas privadas piores que algumas públicas e também há o contrário. A única coisa de que posso falar é da minha experiência e já lá vou. Quanto aos pagamentos do Estado a privados, aí tenho uma palavra a dizer, como contribuinte que sou. E nesse aspecto sou pelo que está.
Se os meus euros servem para pagar empregos de tantos palermas na função pública e nas assessorias de ministérios e outros lugares públicos, para não falar em pensões vitalícias de políticos e outras coisas do género, porque não podem servir para contratos de parceria com colégios privados?
Eu não tenho a visão idílica que muita rapaziada tem do ensino público. Na primária valeu-me a paciência do meu avô que me ensinava o que a professora não era capaz de me ensinar. No liceu cabulei tudo e mais umas botas para ir passando de ano porque grande parte dos professores eram umas bestas que nem para eles sabiam, quanto mais para ensinar. Na Faculdade já tinha aprendido que se me queria safar tinha que ser auto-didacta e que os professores só serviam para dizer uns dislates e receber os ordenados. E não...não estou a inventar. E sim, quem disser que teve sempre um ensino de excelência ou é mentiroso ou burro. Mas esta é a minha opinião.
Farto-me de rir quando oiço falar nos professores que marcaram gerações. A dona Paulina, minha professora primária, também marcou muita gente mas foi à reguada. Nesse sentido foi efectivamente... marcante!
Fernando de Carvalho

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