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Escola Agrária chumba projecto de campo sintético da Académica de Santarém

Faço desde já a minha declaração de intenções. Sou ex-director da Associação Académica de Santarém (AAS) e, actualmente, apenas pai de um atleta do clube.
Quero dizer que todas as construções feitas no espaço desportivo pela AAS o foram com a aprovação da direcção da Escola. E não há qualquer uso “indevido” do espaço, pelo menos que eu tenha conhecimento. O mesmo está completamente aberto aos estudantes e isso está salvaguardado no protocolo de cedência.
Como a AAS apenas tem futebol de formação (até aos 19 anos), todos os seus atletas frequentam o ensino básico ou secundário em horário diurno, sendo impossível terem outros horários de treino. Assim sendo, o espaço é ocupado das 18h00 às 22h00. Realizei uma breve pesquisa pelos horários publicados no site da ESAS e não encontrei nenhuma situação em que haja colisão de horário de aulas e de treinos.
A juntar a tudo isto está o abandono a que o espaço é votado pela escola. As ervas só são cortadas quando a AAS o faz e a iluminação está completamente deteriorada. Os alunos têm de atravessar o espaço entre o ginásio e os dormitórios, durante o Inverno com noite cerrada a partir das 18H00, na mais absoluta escuridão, colocando a sua segurança em risco.
Era bonito as pessoas lembrarem-se que a Associação Académica de Santarém nasceu de alunos do Liceu Sá da Bandeira e da própria Escola Superior de Agrária de Santarém. Os tempos são outros mas não se compreende que os utentes do espaço desportivo sejam vistos como inimigos. É uma pena que, nos tempos que correm, tudo sirva para arma de arremesso político e que se esqueçam de pensar no bem dos outros. Fiquei muito triste com a decisão... Achei lamentável!
Pedro Bastos

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