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Bombeiros de Fátima dizem ser difícil acorrer a todas as solicitações
TRABALHO. Corporação alega que o volume de serviço é cada vez maior.

Bombeiros de Fátima dizem ser difícil acorrer a todas as solicitações

Em 2016 a corporação foi chamada a mais de duas mil emergências

O presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fátima lamenta a dificuldade que a corporação tem tido em responder a todas as solicitações. Num comunicado em que faz o balanço de 2016, o presidente da corporação, Alberto Caveiro, reconhece “a grande discrepância entre os meios de intervenção da corporação e o elevado número de solicitações a que os bombeiros são chamados”. No entanto, faz um balanço positivo do serviço desenvolvido pela corporação durante o último ano.
“Posso apresentar um exemplo recente: a 29 de Dezembro de 2016 ocorreu mais um acidente com gravidade na avenida Papa João XXIII. Envolveu um automóvel e uma moto e resultou em quatro feridos, um deles em estado grave. No momento em que fomos chamados, tínhamos três das quatro ambulâncias fora do quartel a dar resposta a outras situações, também elas graves”, revelou Alberto Craveiro.
O responsável acrescentou que “a viatura médica de emergência do hospital de Leiria esteve em três ocorrências em Fátima nessa manhã”, salientando que “não se pode estar em dois lados ao mesmo tempo”.
“Com os actuais meios, é difícil acudir a todas as solicitações”, referiu Alberto Caveiro, ao declarar que, em 2016, os Bombeiros de Fátima foram chamados a mais de duas mil emergências. Segundo o dirigente, a área de intervenção da corporação serve uma população residente na freguesia de Fátima e os mais de 6.700.000 de visitantes da cidade. Além disso, têm ainda sob a sua responsabilidade o troço da autoestrada no Norte entre Leiria e Torres Novas, além do IC9 na zona de proximidade com a freguesia de Fátima.
Alberto Caveiro disse ainda que uma grande percentagem de serviço é realizada junto dos lares de idosos, “o que origina um grande volume de trabalho, tanto no serviço de transporte de doentes não urgentes, como nas emergências associadas à elevada idade dos utentes”.
“Temos ainda as instituições que servem as pessoas com deficiência, vários estabelecimentos escolares, alguma indústria, onde se destaca a indústria dedicada à exploração e transformação da pedra, sem falar dos milhões de peregrinos e turistas. Fátima é, e ainda bem, uma cidade em desenvolvimento e em crescimento, o que origina depois um grande número de situações e ocorrências”, sublinhou.

Bombeiros de Fátima dizem ser difícil acorrer a todas as solicitações

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