Universidade Sénior de Salvaterra precisa de professores para novas disciplinas
Direcção da instituição está à procura de voluntários para poder iniciar aulas de Português, Francês, História e Psicologia.
A Universidade Sénior de Salvaterra de Magos (USSM) está a tentar angariar novos professores para poder começar a disponibilizar aulas de Português, Francês, História e Psicologia. “Todos os anos procuramos fazer o arranque do ano lectivo com novas disciplinas para que os alunos se sintam motivados em aprender mais e em diferentes matérias”, explicou a vereadora com o pelouro da Acção Social na Câmara de Salvaterra de Magos, Helena Neves.
Actualmente, a USSM tem disponíveis 22 disciplinas que são leccionadas por 19 formadores em regime de voluntariado, técnicos do município e formadores no âmbito de protocolo entre o município e associações do concelho.
Em cada ano lectivo a USSM recebe uma média de 150 alunos e agora o objectivo é encontrar mais professores para corresponder às necessidades invocadas pelos formandos. “Procuramos, sempre que possível, ir ao encontro das solicitações dos alunos, mas também nos chegam propostas de formadores que acabam por se revelar de grande interesse e um desafio para os alunos, como foi o caso do Yoga, que neste momento é das disciplinas mais procuradas”, diz Helena Neves.
O ano lectivo 2016/2017 está a chegar ao fim, mas no próximo ano, que deverá começar em Setembro, a direcção gostava de já conseguir ter professores e turmas para as quatro novas disciplinas que quer abrir. Além delas, ainda há o desejo de retomar a disciplina de Teatro, para a qual também é necessário um formador, e de arrancar com um Clube de Leitura, uma sugestão de outro formador que contactou a direcção da USSM com a proposta.
“A Universidade Sénior é um projecto de grande importância, no sentido em que é mais uma ferramenta que o município dispõe para proporcionar um envelhecimento activo à nossa população. Funciona numa perspectiva não formal, mas mais do que a aprendizagem, importa a promoção da saúde e do bem-estar social. Há mesmo estudos que dão conta que o aparecimento das Universidades Seniores está associado ao decréscimo do uso de antidepressivos por parte da população sénior”, acrescentou ainda a vereadora Helena Neves.