
Centro comercial de Vila Franca de Xira vai a leilão por quase três milhões de euros
Em causa a insolvência da empresa Circuitos SA que era dona e gestora do Vila Franca Centro. As 112 fracções do centro comercial, incluindo duas salas de cinema e uma sala IMAX, vão a leilão em Lisboa no dia 23 de Junho. Inaugurado em 1994, o Vila Franca Centro fechou portas em Outubro de 2013 por falta de condições financeiras.
O encerrado e devoluto centro comercial Vila Franca Centro, situado no centro da cidade de Vila Franca de Xira, vai a leilão no dia 23 de Junho por 2 milhões e 926 mil euros.
A venda em leilão das 112 fracções do espaço – incluindo lojas, arrecadações, duas salas de cinema e uma sala de cinema de formato gigante (IMAX) – surge na sequência do processo de insolvência da empresa Circuitos SA, ligada ao grupo Obriverca, que era a detentora e gestora daquele centro comercial.
O leilão, promovido pela leiloeira OneFix tem lugar no Hotel Tivoli Oriente, em Lisboa, e será dada preferência à venda global do edifício. No caso de não haver licitações acima do valor pedido será feita a venda dos imóveis verba a verba, de acordo com os valores base de cada um.
Desde que fechou portas em Outubro de 2013, por falta de condições financeiras, que o centro comercial foi uma hipotética solução para quase tudo: desde concentração dos serviços municipais à instalação do Tribunal do Comércio. Na última reunião pública de câmara o tema foi também alvo de discussão com a vereadora Helena de Jesus, da Coligação Novo Rumo, liderada pelo PSD, a ver “com preocupação” a incerteza face ao futuro daquele edifício. “Estamos a falar de uma zona central da cidade e assusta-me que alguém compre aquilo para ali fazer um negócio menos nobre, como alguns negócios e igrejas que por aí proliferam. É preciso muito cuidado e acompanhar com atenção tudo o que ali se passar”, alertou.
O Vila Franca Centro, que foi outrora o principal espaço comercial do concelho de Vila Franca de Xira, ficou sem iluminação, água e gás, porque foram cortadas as ligações e os acessos exteriores foram vedados para impedir o acesso. Em Fevereiro de 2015, ainda quando os lojistas tinham os seus bens no interior, o centro comercial foi assaltado e vandalizado, com prejuízos na ordem dos milhares de euros.
Através de uma abertura situada numa das ruas paralelas, os vândalos destruíram montras, portas, vasos, candeeiros, expositores e objectos que ainda restavam em algumas lojas. Os poucos extintores que existiam nos corredores foram usados para espalhar pó químico pelas paredes e pelo chão do espaço.
O Vila Franca Centro encerrou depois de a administração ter informado os lojistas que a situação se tornara insustentável do ponto de vista financeiro e que já não havia condições para assegurar a continuidade do centro comercial, alegando dívidas dos comerciantes para com o condomínio.

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