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“Casa Artemisia” é uma porta aberta para a cultura e convívio em Albergaria

“Casa Artemisia” é uma porta aberta para a cultura e convívio em Albergaria

Espaço nasceu da iniciativa de Filomena Canadas e da associação “Caminhos Livres para Revitalizar Aldeias”. Na pequena aldeia do concelho de Santarém vão praticar-se aulas de ioga, tai chi, chi kung, pintura e artesanato, entre outras actividades.

Os artistas e todos aqueles que queiram partilhar conhecimentos já têm uma nova casa em Albergaria, freguesia de Almoster. A “Casa Artemisia”, situada no centro da aldeia, nasceu, para já, para receber aulas de ioga, tai chi, chi kung, pintura, artesanato e workshops de fazer pão no forno de lenha e cozinha vegan, mas o objectivo futuro é também ser dormitório de estudantes de Belas-Artes.
O baptismo deste espaço ocorreu na tarde de sábado, 15 de Julho, com uma oferenda à terra. Seguiram-se várias actividades que duraram até domingo, nomeadamente pintura de mandalas na parede, jogos de grupo, biodanza e uma sessão para fazer sabonetes e fazer pão e pizzas em forno de lenha.
Filomena Canadas, mentora do grupo “Caminhos Livres para Revitalizar as Aldeias”, refere que o projecto surgiu há quatro anos, mas foi só há cerca de ano e meio que começou a avançar quando adquiriu aquela casa. “Quando entrei e vi o poço e o espaço envolvente logo à entrada disse logo que ‘era a tal’ e comprei-a. Depois iniciei as obras e agora só falta arranjar a zona dos dormitórios e criar uma zona para colocar uma fogueira para convívio à noite”, conta.
Já o nome “Artemisia” veio do gosto especial que Filomena tem pelo nome que esta planta que junta “arte” com “inspiração”. “Mal comprei a casa pensei logo dar esse nome” tanto que “decidi plantar uma artemisia na entrada da casa”, revela.
Apesar de ter tido poucos apoios monetários, Filomena confessa que teve a ajuda de muitos amigos e conhecidos que foram dando “coisas para colocar na casa aqui ou ali” ou indicando números de telefone. “Uma vez deram-me o número de um senhor que faz fornos solares, faz carrinhos para crianças e dança o tango, isso é uma fonte extraordinária”, afirma.
Depois da “Casa Artemisia”, Filomena diz que não vai ficar por aqui. O próximo objectivo, depois de criar a associação “Caminhos Livres para Revitalizar Aldeias”, é arranjar um espaço que esteja sempre aberto, “onde quem quer vir, pode vir ou se alguém quer deixar uma criança pode deixar. Vai estar sempre ali alguém para recebê-la. Estão sempre aí reformados que não têm nada para fazer e podem ocupar-se dessas crianças”.

“Casa Artemisia” é uma porta aberta para a cultura e convívio em Albergaria

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