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Copos e muita música no primeiro festival de tunas do Politécnico de Santarém
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Copos e muita música no primeiro festival de tunas do Politécnico de Santarém

Casa do Campino em Santarém recebeu espectáculo com oito grupos das várias escolas superiores.

Chegaram bem cedo à Casa do Campino. De capas pretas traçadas e de instrumentos na mão, os estudantes iam afinando as vozes enquanto se refrescavam com uma ‘loirinha’. Foi a primeira vez que a Scalabituna, a Tufes, a TAGES, a IssóTuna, a Arriba-Ó-Tunapikas, a TAESAS, a Bagatuna e Sal&Tuna se juntaram num encontro que quis mostrar como é uma tuna em palco em género de festival. O MIRANTE acompanhou na noite de quarta-feira, 11 de Abril, a primeira edição do “Acordes&Copos”, que juntou as tunas das várias escolas do Instituto Politécnico de Santarém.
O estudante Diogo Carreira, da Bagatuna (tuna masculina da Escola Superior de Desporto de Rio Maior), vai provando o bagacinho directamente do pequeno barril que anda sempre com o grupo. O estudante do curso de Actividade Física e Estilos de Vida Saudáveis conta a O MIRANTE que esta iniciativa é muito importante, pois há muitas tunas que nunca tiveram oportunidade de ir a um festival e não sabem o que é pisar um palco num contexto mais sério. “A bebida não pode faltar. Faz parte da festa”, diz animado enquanto mostra a pipa, símbolo da Bagatuna.
Hugo Silva está mais à frente junto ao bar. Acabadinho de sair do palco, o jovem diz que é dos mais velhos da Scalabituna. “Esta é uma forma de as tunas darem a conhecer o seu trabalho num ambiente mais cuidado e sério”, afirma, enquanto ajeita o barrete de campino que faz parte do traje da tuna. Para o ex-aluno do curso de Animação Sócio-Cultural e Comunitária, a “amiga loirinha” não podia faltar à festa académica. “Bebemos com conta, peso e medida”, diz, enquanto sorri para os colegas.
E se animação não pára cá em baixo junto ao bar, lá em cima, onde está o palco, também não. A TAESAS (Tuna Académica da Escola Superior Agrária de Santarém) termina a sua última música e não deixa de fazer o seu grito académico. Uma dezena de estudantes da escola que assistem às actuações das tunas, abraçam-se e acompanham-nos fervorosamente. Ana Rita Costa, membro da TAESAS, é uma das primeiras a sair do palco e agradecer aos colegas. “Esta é uma maneira de os estudantes se juntarem e fazerem aquilo que mais gostam: tocar e cantar”, diz. Questionada se vai aproveitar para beber umas imperiais, a jovem responde: “É claro que o pessoal bebe uns copinhos mas o importante é o convívio”.

Copos e muita música no primeiro festival de tunas do Politécnico de Santarém

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