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Autarcas do Médio Tejo pedem solução rápida para Aeródromo de Tancos

Os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) exigiram uma solução rápida para a antiga base aérea de Tancos, em Vila Nova da Barquinha, seja militar, seja civil, dando conta do seu elevado estado de degradação.
Em comunicado, a CIMT refere que o aeródromo de Tancos é “elemento essencial para a coesão do território do Médio Tejo, Beiras e Alto Alentejo”, tendo, nesse sentido, solicitado reuniões ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea “com carácter de urgência”.
No documento, a CIMT lembra que “o Presidente da República defendeu esta semana uma meta de cinco anos, até 2023, para resolver o problema das desigualdades entre litoral e o interior, sob pena de o país falhar como um todo”, tendo defendido que o aeródromo de Tancos é “uma grande oportunidade para valorizar o interior”.
Tendo feito notar que as infraestruturas em Tancos “estão a perder a sua capacidade e operacionalidade” e que “as suas pistas, a maior com 2440 metros de comprimento, necessitam, urgentemente, de obras de conservação e manutenção”, a CIMT pede “uma definição política clara e objectiva” para esta infraestrutura aeronáutica.
“Queremos a Força Aérea novamente em Tancos até pela sua centralidade e para uso dos meios da Protecção Civil”, reclamam, tendo defendido que, “caso não seja a opção para recolocação da Força Aérea em Tancos, se permita a viabilização de forma clara e inequívoca da utilização civil-militar desta infraestrutura”, tendo fundamentado a sua posição com o “interesse de grupos privados na sua exploração”, e com a existência de um “suporte de rede de autoestradas e itinerários principais”, como a A13 e a A23, a estação de caminhos-de-ferro (Almourol-Tancos) e o nó ferroviário central do país, no Entroncamento”, entre outros.
“A abertura de um aeroporto civil-militar em Tancos permitiria alavancar a dinâmica económica de toda região e aproveitaria, também, o potencial turístico dos milhões de passageiros que se dirigem a Fátima”, concluem.

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