Na altura da reabertura do Parque Infantil do Jardim Urbano de Azambuja, que tinha sido sujeito a obras por imposição da ASAE, a câmara municipal publicou no seu site algumas fotografias e um texto auto-elogioso, a dizer que tinha ali gasto 13.700 euros, entre as imagens estava uma do presidente da câmara, Luís de Sousa (PS) a abrir a porta do equipamento, tendo ao lado um cartaz onde estava escrito que a entidade responsável pelo espaço era a Junta de Freguesia de Azambuja. Quem não gostou do que viu no cartaz foi a presidente da Junta Inês Louro, também do PS, que por não ter sido vista nem achada mandou tapar o mesmo com recurso a um saco de plástico preto. A câmara não gostou e destapou e a seguir a junta voltou a tapar e assim sucessivamente, até ter desaparecido de lá o nome da junta de freguesia e ter ficado assente que o mesmo só voltará quando a responsabilidade do parque infantil passar efectivamente para a competência daquela autarquia.
Indiferentes ao jogo do tapa e destapa dos adultos, as crianças continuaram a brincar, embora o facto de o piso ser em areia não agrade a todos. Recentemente a vereadora do PSD, Maria João Canilho, disse que aquilo lhe faz lembrar uma caixa de areia gigante para os gatos vadios ali irem fazer as necessidades.