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Nova Casa do Benfica em Santarém tem pernas para andar
Casa do Benfica no Jardim da Liberdade terá diversas valências para além de serviços e uma loja ligada ao clube

Nova Casa do Benfica em Santarém tem pernas para andar

Direcção-Geral do Património Cultural deu parecer positivo ao projecto e protocolo entre SL Benfica e Câmara de Santarém está para breve. Equipamento vai nascer nas cafetarias devolutas do Jardim da Liberdade, um espaço municipal que vai ser cedido por trinta anos. Localização não é consensual.

A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) deu parecer positivo ao projecto do SL Benfica que visa transformar as cafetarias devolutas do Jardim da Liberdade, em Santarém, numa Casa do Benfica de nova geração. Os espaços pertencem ao município, que já desencadeou medidas para os ceder, por 30 anos, ao clube da águia mediante protocolo que deverá ser apresentado ao executivo numa das próximas reuniões de câmara.
Essas informações foram dadas pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), na reunião do executivo de segunda-feira, 9 de Setembro, em resposta a questões colocadas pela vereadora Sofia Martinho (PS). O autarca aproveitou para agradecer ao Benfica pela aposta em Santarém para construir esse equipamento que, segundo o edil, era também disputado por outra cidade capital de distrito.
Segundo o autarca, o SL Benfica pretende investir cerca de 400 mil euros na construção da Casa do Benfica que terá diversas valências para além de serviços e uma loja ligados ao clube. Vai também ter um restaurante. Estima-se que sejam criados cerca de 20 postos de trabalho.
Ricardo Gonçalves deixou ainda críticas a quem se opõe à localização do projecto, nomeadamente aos que solicitaram a intervenção da DGPC dada a proximidade ao centro histórico da cidade.

Localização contestada
Em Março, a Associação Mais Santarém – Intervenção Cívica (AMSIC) manifestou-se publicamente contra a intenção do município em ceder as cafetarias devolutas do Jardim da Liberdade, alegando que a cedência desses edifícios é “atentatória dos interesses da cidade e dos munícipes”.
Entre os argumentos da associação, refere-se que o projecto visa ocupar um espaço dos mais nobres e centrais da cidade, que “não pode ser cedido a um clube nacional e respectivo emblema”.
Em finais de Maio, 32 pessoas da cidade lançaram um manifesto em que apelavam ao presidente da Câmara de Santarém que repensasse a sua posição e que procurasse um destino mais abrangente para aqueles espaços. O documento não contestava o projecto em si mas a sua localização, por se tratar de um espaço nobre da cidade que, na óptica dos subscritores, não deve ser usado para “fins clubísticos que possam dividir e condicionar a sua frequência a parte da população do concelho”.
Do grupo de 32 subscritores do documento faziam parte, entre outros, o vereador e ex-presidente da câmara Rui Barreiro, os ex-vereadores Pedro Canavarro, Carlos Rodrigues, Celso Braz, Dúnia Palma, Jaime Carvalho e José Marcelino, a ex-presidente do Politécnico de Santarém, Maria de Lurdes Asseiro, o empresário José Manuel Roque e os historiadores Maria Emília Vaz Pacheco e Jorge Custódio.

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