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Confinamento provocou aumento de resíduos na área coberta pela Resitejo
Santarém e Torres Novas foram os concelhos com maior aumento de resíduos

Confinamento provocou aumento de resíduos na área coberta pela Resitejo

Mais 150 toneladas de lixo indiferenciado com Santarém e Torres Novas em destaque

Em Março, nos concelhos da área abrangida pela Resitejo, houve um aumento de resíduos orgânicos na ordem das 150 toneladas. O concelho de Santarém, com 86 toneladas, e o de Torres Novas com 56 toneladas, foram aqueles que mais contribuíram para o aumento verificado. Nos restantes concelhos manteve-se a quantidade de lixo produzido.
A Resitejo, empresa intermunicipal localizada no Eco-Parque do Relvão, na freguesia de Carregueira, Chamusca, faz a recolha de resíduos indiferenciados nos concelhos de Alcanena e Chamusca e recebe resíduos dos restantes municípios seus associados (Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha). Segundo o Director-Geral, Diamantino Duarte, os dados relativos à primeira quinzena de Abril indicam que aquela se mantém.
Em relação à recolha selectiva verificou-se um aumento de cerca de vinte toneladas, correspondente ao material recolhido porta a porta. A Resitejo recolhe resíduos para reciclagem depositados nas ilhas ecológicas, em todos os concelhos associados e faz recolha porta-a-porta de plástico e cartão nos concelhos de Chamusca e Constância. Faz ainda uma recolha diária de plástico e cartão junto do comércio e empresas do Médio Tejo que de há um mês para cá está suspensa, sendo esses resíduos recolhidos após contacto dos clientes.
No ano passado foram recolhidas 7.972 toneladas de resíduos para reciclagem, sendo a quantidade recolhida em Março 573 toneladas. A diferença para as cerca de 593 toneladas recolhidas no mês passado, corresponde, grosso modo, ao material recolhido porta-a-porta. Essa recolha irá ser alargada a todos os municípios associados até Março de 2021. No início das restrições provocadas pela pandemia foi suspenso o início desse tipo de recolha em Vila Nova da Barquinha.
Para continuar a cumprir a sua missão a Resitejo foi forçada a fazer mais recolhas nocturnas e a fazer desfasamento de horários, para haver menos contactos entre trabalhadores. Com a actual situação houve um aumento dos custos de exploração, nomeadamente em termos de pagamento de trabalho nocturno e reclassificação de funcionários e também maiores gastos com aquisição de material para higienização e protecção.
Diamantino Duarte diz, a título de exemplo, que máscaras, para uso de trabalhadores, que custavam quatro ou cinco cêntimos passaram a ser compradas a um euro e que outras mais resistentes que eram compradas a um euro, passaram a custar cinco euros por unidade.
Sobre os mais de duzentos trabalhadores que estão ao serviço o Director Geral da Resitejo sublinha o seu esforço e sacrifício. “O nosso trabalho só é notado quando não se faz e graças ao empenho de todos estamos a cumprir.”.

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