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A poluição no Nabão e a presidente  a dar uma no cravo e outra na ferradura


A propósito da espuma e do mau cheiro verificados no troço do rio Nabão na zona de Tomar, fiquei sem perceber muito bem o que quis dizer a presidente da câmara, Anabela de Freitas, quando, em declarações a O MIRANTE, afirmou que denunciou a situação ao SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente) da GNR (Guarda Nacional Republicana), como faz sempre que existe um foco de poluição no rio, mas mencionou um problema na Estação de Tratamento de Esgotos (ETAR) da Ribeira de Seiça no concelho de Ourém.
Disse ela, segundo o jornal, que; “com a entrada em funcionamento da empresa intermunicipal Tejo Ambiente (que gere os sistemas de abastecimento de água e saneamento básico dos concelhos de Tomar, Ourém, Sardoal, Mação, Vila Nova da Barquinha e Ferreira do Zêzere), no início deste ano, foi criada uma equipa para estudar as necessidades da ETAR de Seiça, que precisa de obras de reabilitação. Pretendemos fazer essas obras e este projecto vai ser alvo de candidatura para avançarmos com essa reabilitação”.
Ora bem. O que leio ali é que a ETAR de Seiça, a par de outros particulares a montante dela, está a poluir a Ribeira e, consequentemente, o Rio Nabão. Estarei a ler mal? Actualmente esse problema da ETAR é da responsabilidade da Tejo Ambiente. Mas antes era dos serviços municipalizados de Ourém. E nessa altura já a ETAR funcionava mal, não é verdade?

José Francisco Moita Torrão

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