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Sandra Figueira, do Vale de Santarém, condenada por desobedecer ao estado de emergência
Sandra Figueira é proprietária do Caso Pensado

Sandra Figueira, do Vale de Santarém, condenada por desobedecer ao estado de emergência

Sandra Figueira foi condenada pelo Tribunal de Santarém a pagar 500 euros a uma instituição por desobediência às regras impostas pelo Governo. Tudo porque a GNR, provavelmente na sequência de uma denúncia, encontrou um cliente a beber café dentro do estabelecimento.

A proprietária da pastelaria e restaurante Caso Pensado, no Vale de Santarém, que foi condenada pelo tribunal, no dia 14 de Abril, por desobediência às regras impostas pelo estado de emergência, acredita que tudo não passou de uma vingança de alguém que lhe quer mal e considera que nada fez de reprovável. A sanção aplicada pelo Tribunal de Santarém deveu-se ao facto de a GNR ter detectado um cliente a beber café dentro do estabelecimento.
A dona do Caso Pensado conta a O MIRANTE que no dia 29 de Março a GNR tinha estado no seu espaço e, por verificar que estava a vender cafés em chávenas normais, acabou por ser notificada. “Foi mesmo no começo e não tínhamos ainda informação de como era”, explica a empresária.
Na manhã de 13 de Abril a GNR voltou ao estabelecimento provavelmente na sequência de uma nova denúncia. Dessa vez as autoridades encontraram um cliente dentro do espaço a beber café e acabaram por, nessa tarde, mandar encerrar o estabelecimento e notificar a proprietária para comparecer em tribunal.
Sandra Figueira foi presente, no dia seguinte, ao Tribunal Judicial de Santarém, tendo sido condenada ao pagamento de 500 euros a favor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém. O estabelecimento acabou, entretanto, por reabrir ao público, mas apenas pode vender ao postigo.
A empresária, que se tornou o primeiro caso de condenação a nível nacional por este tipo de crime, segundo a GNR, diz concordar que as autoridades e o tribunal actuem, mas apenas quando os proprietários dos espaços estão realmente a prevaricar. “Já não bastava a grande quebra das vendas e agora este valor para pagar. Não é nada fácil para nós”, desabafa, referindo que o caso tem sido tema de conversa entre os clientes. Com cinco funcionárias a trabalhar no seu estabelecimento com 14 anos de existência, Sandra Figueira mostra-se preocupada com a crise devido à pandemia e diz que só não está a ser pior porque continua a ter muita clientela para o pão e o café diário. Sandra Figueira serve ainda diariamente frango assado, que é a especialidade da casa, e alguns pratos do dia.

Sandra Figueira, do Vale de Santarém, condenada por desobedecer ao estado de emergência

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