A Nova Gráfica, no Cartaxo, iniciou Maio com lay-off parcial, na expectativa do regresso à actividade dos seus clientes e com muita vontade de ultrapassar a grave situação vivida logo após a declaração do estado de emergência.
“Ninguém esperava uma situação destas, mas vamos ultrapassá-la em segurança, mais unidos e mais fortes. Somos uma equipa que sabe lidar com contrariedades e com espírito de sacrifício e temos vontade de vencer”, diz o gerente, Fernando Caeiro.
O empresário conta que houve uma grande quebra de novas encomendas e que mesmo as que estavam em carteira ficaram em stand-by até novas ordens e na actual situação tudo vai depender de diversos factores.
“Uma grande percentagem dos nossos clientes é do ramo automóvel, turismo e restauração. Alguns aguardam autorização do Governo para a reabertura. Em relação a fornecedores também sentimos algumas dificuldades em stocks de matéria prima pois dependem do exterior, nomeadamente de Espanha, ou França”, refere.
Sendo o trabalho da Nova Gráfica feito com máquinas pesadas não há possibilidade de recorrer a trabalho feito a partir de casa. O único ajuste possível é ao nível dos horários.