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Covid-19 começa a abrandar em lares de Alhandra e Alverca
Lar da Misericórdia de Alverca continua a ser no concelho o que regista maior número de infectados e cinco mortes

Covid-19 começa a abrandar em lares de Alhandra e Alverca

O lar da Misericórdia de Alhandra e o lar da Associação Misericórdia de Alverca ainda registam um total de 56 utentes e funcionários infectados. Há cinco mortes a lamentar e 10 casos de pessoas recuperadas.

A realização de testes à Covid-19 a todos os utentes e funcionários dos lares do concelho de Vila Franca de Xira, promovidos pela câmara municipal, detectou quatro novos casos positivos à doença no lar da Santa Casa da Misericórdia de Alhandra. São todos utentes, com idades compreendidas entre os 66 e os 92 anos, e permanecem assintomáticos. A informação foi confirmada a O MIRANTE pelo provedor, José Alves, que revelou ainda que os utentes infectados estão aos cuidados de quatro funcionárias numa ala autónoma do lar criada para efeitos de isolamento.
No mesmo concelho, no lar da Associação de Assistência e Beneficência Misericórdia de Alverca, onde já se registaram cinco mortes associadas à doença provocada pelo novo coronavírus, há dez curados entre utentes (7) e funcionários (3). De acordo com o director da instituição, João Simões, não há novos infectados desde a semana passada. O total de casos positivos fixa-se agora nos 52.

Misericórdia averigua possíveis falhas no plano de contingência
Em nenhuma das estruturas de acolhimento de idosos se sabe ao certo onde utentes e funcionários poderão ter contraído o vírus pensando-se apenas, no caso do lar de Alverca, que a origem poderá estar nas idas de utentes ao hospital ou na troca de turnos de funcionários. No caso do lar de Alhandra, o provedor José Alves opta por não avançar com hipóteses numa tentativa de desvendar o mistério, dizendo que estão a ser verificadas as “falhas que podem ter ocorrido” no plano de contingência.
Segundo o mesmo responsável, os colaboradores que tinham apresentado resultados negativos voltaram a ser testados no dia 30 de Abril e o resultado mantém-se. Neste lar há 114 utentes e 83 funcionários e será “preciso testar todos novamente antes de se pensar em aliviar as medidas de contingência”, sublinha o provedor, explicando que as visitas vão continuar proibidas e os colaboradores a trabalhar por turnos (12 horas diárias) com rotatividade de sete dias.
Neste momento, destaca o provedor, “há ansiedade e receio”, mas a grande preocupação está na contenção do novo coronavírus que só pode ser feita se não faltar equipamento de protecção individual. “O que recebemos [do município] dá para um mês e a própria Misericórdia está a comprar”, diz e acrescenta que aguardam também da Segurança Social o envio de material específico para uso das funcionárias que tratam os doentes com Covid-19.

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