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Duas centenas contestam direcção e pedem eleições no CBEI de Vila Franca de Xira
foto DR Duas centenas de pessoas realizaram um abraço colectivo em torno do CBEI

Duas centenas contestam direcção e pedem eleições no CBEI de Vila Franca de Xira

Instituição conseguiu nas últimas semanas regularizar a situação salarial dos colaboradores. Sindicato critica abertura do pré-escolar com as educadoras em lay-off. Crianças cujos pais têm mensalidades em atraso foram impedidas de entrar.

Duas centenas de pessoas, incluindo trabalhadores e sócios do Centro de Bem-Estar Infantil de Vila Franca de Xira (CBEI) formaram um cordão humano em redor da instituição exigindo a realização de eleições. A iniciativa foi convocada por um grupo alargado de pais e utentes que reclamam a demissão da actual direcção, liderada por Gil Teixeira, e exigem a convocação de eleições. O CBEI tem vivido em ambiente de instabilidade desde o final de 2019, agravado em Fevereiro quando um voto de confiança apresentado pela direcção foi chumbado em assembleia-geral.
Depois de ter encerrado portas durante o estado de emergência o CBEI voltou a acolher crianças mas com muitos dos trabalhadores em regime de lay-off, incluindo as educadoras de infância. Deolinda Fernandes, do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, diz a O MIRANTE que ter o pré-escolar a funcionar apenas com a supervisão da coordenadora pedagógica é ilegal e que aquele sindicato já denunciou o caso às instâncias competentes. “Quem está a ficar com as crianças são técnicos das actividades de tempos livres e auxiliares. Não estão lá as educadoras de infância. Vemos isto com preocupação e como uma tremenda ilegalidade”, avisa.
O nosso jornal tentou obter uma reacção do presidente do CBEI sobre este assunto mas nenhuma resposta foi obtida até ao fecho desta edição.
As últimas semanas têm sido de protestos por parte de alguns pais da instituição, também, por terem sido confrontados com critérios de aceitação impostos pela direcção para que as crianças pudessem regressar ao pré-escolar, incluindo não ter acordos de pagamento, quaisquer dívidas à instituição e obrigatoriedade de realizar já a pré-inscrição para o ano lectivo de 2020/2021, incluindo o seu pagamento.
“É inaceitável que o CBEI imponha esse tipo de critério para completar o presente ano lectivo e que ainda reduza o horário de funcionamento entre as 08h30 e as 17h30, não tendo em conta as necessidades dos pais que regressarão ao trabalho”, critica o movimento Abraço ao CBEI. O grupo não aceita também a exclusão de crianças cujos pais têm planos de pagamento de mensalidades atrasadas.
Em comunicado, a direcção do CBEI justificou o estabelecimento de critérios com as exigências para garantir a segurança de todos pois não pode acolher o número total dos utentes inscritos em espaços diferenciados e garantir todas as medidas de higiene e segurança.

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