Fazendo jus ao nosso lema, “A junta próxima de si”. Para além duma equipa presente no terreno, tivemos sempre os serviços em funcionamento, não tendo havido um único freguês cujo atendimento tivesse que ser presencial que não o tivesse tido. E sempre que estivesse em causa a emissão de documentos ou licenças, as demoras em relação a um passado recente foram inexistentes ou diminutas, não ultrapassando as 24 horas.
Como presidente estive diariamente presente. Ou estava nas instalações da Junta ou no terreno ou ainda em reuniões de trabalho. Logo em meados do mês de Março demos a conhecer à população todos os meios de contacto com a junta e com a presidente.
Houve sempre e continua a haver uma grande coordenação entre a câmara municipal e a junta de freguesia. Essa condição é essencial para não haver duplicações de acções, iniciativas e apoios.
Fizeram-se desinfecções por toda a vila e lugares do concelho. Actualmente, a exemplo do que ocorre, de um modo geral, por todo o país, diminui-se o número de acções, tendo em conta a opinião dos técnicos da Saúde.
Mantivemos o programa “Mãos Dadas porque vamos + longe”, criado em 2019, no âmbito do Ano Nacional da Colaboração. O objectivo é potenciar o espírito de solidariedade dos cidadãos no apoio a famílias carenciadas, aumentando a capacidade de resposta da junta.
Os cidadãos são normalmente solidários, mas desde o início da pandemia a resposta aumentou. Houve muitas dádivas de vestuário, artigos para o lar, electrodomésticos e mobílias. Para além do aspecto solidário, fomentou-se também a Economia Circular. Entre os destinatários desses bens contam-se famílias de trabalhadores migrantes, alguns dos quais passaram a ter muito melhores condições de vida.
O Agrupamento de Escolas José Relvas detectou situações de alunos com condições inadequadas para o estudo em casa. Para ajudar, a junta acabou por fornecer várias secretárias que tinham sido doadas por cidadãos.
A população tem uma enorme vontade de regressar a alguma normalidade. No entanto, nota-se que a maior parte das pessoas está consciente que, por enquanto, estamos longe do que era a normalidade.
Como cidadã e como presidente da autarquia, sinto-me tranquila. Pelos resultados obtidos a nível das acções da junta e da câmara e também pelo comportamento muito responsável da generalidade da população de Alpiarça.