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Faltas por acidentes em serviço na Câmara de Azambuja atingem valor histórico 

Taxa de absentismo devido a acidentes de trabalho disparou no último ano, ficando perto dos mil dias de ausência por esse motivo, mais 341 dias do que no ano anterior.

As faltas ao trabalho dadas pelos funcionários da Câmara de Azambuja totalizaram 9.304 dias, em 2019, mais 695 do que no ano anterior, o que se traduz num aumento de oito por cento. A maioria das ausências foram devido a doença (5.205), mas o índice que fez subir a curva no mapa das faltas foi o dos acidentes de trabalho, revelam os dados do município, que integram o relatório de gestão e demonstrações financeiras.
Os acidentes em serviço foram responsáveis por 988 dias de trabalho perdidos, representando o maior aumento face ao ano anterior (341). Estes dias correspondem a um total de 19 acidentes, dos quais 17 ocorreram durante o serviço e dois no trajecto para o local de trabalho.

Há menos faltas por doença
Apesar de ser a principal causa de absentismo, a falta por doença registou um decréscimo significativo, correspondendo a menos 1.050 dias perdidos. A parentalidade (470) aparece como número três da lista e a registar mais 104 dias de faltas do que no ano anterior.
À semelhança dos anos transactos, os assistentes operacionais são o grupo profissional mais representativo no município, registando o maior número de dias (5.150) de ausência ao serviço, seguido dos assistentes técnicos (1.807) e dos técnicos superiores (1.604).
Nos últimos sete anos, 2015 foi o ano em que a taxa de absentismo foi mais elevada, com mais de 11 mil dias de trabalho perdidos, seguindo-se o ano de 2014, com 9.817 dias, 2017 com 9.347 e 2019 com 9.304.

Oposição pede análise detalhada dos acidentes
A situação anómala está a preocupar o vereador do PSD, Rui Corça, que durante a última reunião extraordinária do executivo considerou o absentismo por acidentes de trabalho “muito significativo” que “pode revelar situações que têm de ser corrigidas”. O social-democrata sugeriu ao líder do município, Luís de Sousa (PS), que se avalie as circunstâncias em que se deram os acidentes, para que se perceba se o problema está na falta de formação, equipamentos de protecção ou em condições de trabalho deficientes.
Salientando que não está preocupado com a taxa de absentismo, Luís de Sousa, em resposta ao vereador da oposição, informou que aquele município reúne regularmente com delegados sindicais e que não têm sido apontadas falhas às condições laborais.

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