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João Moura chama sujo e mentiroso a Paulo Morais
João Moura

João Moura chama sujo e mentiroso a Paulo Morais

Presidente da distrital do PSD de Santarém chama sujo e mentiroso a ex-candidato à Presidência da República, e antigo vice-presidente da Câmara do Porto, conhecido por andar a descobrir a careca dos políticos com interesses escondidos.

Paulo Morais acusou o deputado à Assembleia da República, presidente da distrital do PSD de Santarém e presidente da Assembleia Municipal de Ourém, João Moura, de ter celebrado, através de uma empresa da esposa, um contrato por ajuste directo com a Câmara de Ourém no valor de 65 mil euros. Paulo Morais afirma na sua página da rede social Facebook que o ajuste directo foi feito de forma camuflada.
“Assim [João Moura], tornou-se fornecedor (em nome da mulher) da câmara de que supostamente fiscaliza os contratos (que, para ele, são obviamente óptimos, quiçá perfeitos!). Com este cadastro de conflito de interesses está no local certo: é deputado e dirigente máximo do PSD”, acusa Paulo Morais. João Moura respondeu ao post num comentário chamando-o de “sujo mentiroso” por “lançar calúnias e injúrias” sobre pessoas que exercem cargos políticos. O presidente da distrital do PSD de Santarém garante que as acusações são falsas e que vai processar Paulo Morais para que seja obrigado a repor a verdade.
João Moura explicou o caso a O MIRANTE: em Agosto de 2017, quando o socialista Paulo Fonseca era presidente da Câmara de Ourém, foi feito um acordo entre o município e o Conservatório de Música de Ourém/Fátima para remodelação do auditório do edifício dos Monfortinos, em Fátima. O Conservatório sugeriu à câmara que o projecto fosse feito pela empresa da esposa de João Moura, chamada Quadradoaometro, pois já tinham feito alguns trabalhos anteriores e tinham gostado.
O município aceitou a sugestão e avançou-se com o ajuste directo. No entanto, em Outubro desse ano houve eleições autárquicas. O social-democrata Luís Albuquerque foi eleito presidente da Câmara de Ourém e João Moura presidente da assembleia municipal. Albuquerque decidiu reverter o processo de requalificação do auditório porque o novo executivo não concordou com algumas partes do processo e achou que deveria ser o privado a pagar as custas do projecto.
Como ficou tudo sem efeito Paulo Morais disparou contra João Moura mas desta vez o tiro saiu ao lado. João Moura diz-se indignado e garantiu a O MIRANTE que não se vai calar até Paulo Morais reconhecer que se enganou no número da porta.

João Moura chama sujo e mentiroso a Paulo Morais

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