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Regularização de precários e descongelamento de carreiras custou 500 mil à Câmara do Sardoal

Relatório de Contas do município foi aprovado em sessão camarária por maioria com votos contra da oposição.

A Câmara do Sardoal aumentou a dívida total do município em 719 mil euros em 2019 tendo terminado o ano com um exercício negativo de 52 mil euros. O relatório de contas foi aprovado por maioria em sessão camarária com os votos contra dos dois vereadores do PS. Para o presidente da câmara, Miguel Borges, os números espelham o investimento feito, nomeadamente na Escola EB 2,3 Dra. Maria Judite Serrão Andrade e Centro de Interpretação da Semana Santa. “Muitos destes valores não nos foram ressarcidos a tempo e horas. Se nos tivessem pago ainda em 2019 os valores seria totalmente diferentes”, sublinhou. O autarca disse ainda que a regularização de 44 trabalhadores precários da Câmara do Sardoal e o descongelamento de carreiras aumentou o peso da despesa em cerca de 500 mil euros.
Os vereadores da oposição também abordaram as elevadas despesas com pessoal. “É evidente um desequilíbrio na gestão dos recursos humanos do município, onde existe um claro défice de recursos humanos ao nível operacional em contraponto com os abundantes recursos humanos a nível administrativo”, afirmou Pedro Duque acrescentando existir desmotivação entre os funcionários. “Eles próprios têm a noção que podem, sabem e querem fazer muito mais e melhor”, criticou.
Miguel Borges nega as críticas da oposição e afirma não existir desequilíbrio entre trabalhadores administrativos e assistentes operacionais. Admite, no entanto, poder existir descontentamento por parte de alguns funcionários que não vêem os seus salários aumentados há anos, uma decisão que não é municipal.
O presidente diz que a situação financeira da Câmara do Sardoal está controlada sublinhando que a prioridade é para o investimento sobretudo com candidaturas a fundos comunitários. “Se não se realizarem agora não sabemos quando poderemos fazê-las. Há equipamentos e estruturas fundamentais para o nosso concelho que não podemos deixar de fazer mesmo que para isso apresentemos estes números”, justifica o presidente. Miguel Borges lembrou também que as taxas municipais não sofreram aumento nos últimos anos.

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