Um menino de sete anos de Foros de Salvaterra, concelho de Salvaterra de Magos, foi retirado da casa dos avós pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Salvaterra de Magos para ser institucionalizado em Águeda, distrito de Aveiro. Fonte da GNR, que esteve no local, adiantou a O MIRANTE que a retirada da criança foi motivada por denúncias de vizinhos que alegaram que o menor era agredido. O caso foi remetido para o Ministério Público. O nosso jornal contactou a presidente da CPCJ de Salvaterra de Magos, Sílvia Marcelino, que não quis adiantar mais esclarecimentos sobre o assunto.
Ao que O MIRANTE conseguiu apurar junto de testemunhas do caso, que pediram reserva de identidade por receio de represálias, a criança foi inicialmente retirada à mãe por alegadamente o padrasto a agredir. Entretanto, no final de Junho do ano passado, o menino foi viver com o pai e a madrasta e, no final de 2019, foi viver para casa dos avós paternos, de 62 e 66 anos. Desde então a criança terá sido algumas vezes acorrentada a uma mesa e agredida com cordas como forma de castigo. As testemunhas explicam que foram várias as vezes que a criança conseguiu escapar pela janela da casa dos avós para se refugiar num café da vila e pedir auxílio.
A situação causou transtorno junto de populares que garantem ter assistido a várias agressões, algumas delas na rua. O MIRANTE jornal tentou contactar com os avós da criança, mas tal não foi possível até ao fecho da edição.