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Há décadas que a aposta no turismo da região só serve para gastar dinheiro

A divisão do distrito de Santarém por duas Entidades Regionais de Turismo – Centro e Alentejo/Ribatejo - não será o principal problema da promoção do turismo. Antes existiu a Região de Turismo do Ribatejo e os operadores turísticos também só ligavam a Fátima e ao Convento de Cristo, em Tomar, como acontece actualmente.
Fátima vale por si, o Convento beneficia da classificação da Janela do Capítulo como Património da Humanidade e da sua integração numa oferta que inclui outros monumentos igualmente classificados pela UNESCO, como é o caso da Batalha e de Alcobaça (distrito de Leiria) e de Coimbra e depois há uma ou outra oferta interessante mas que, com as condições existentes a nível hoteleiro, não convence operadores turísticos a investir.
Quanto ao resto o Tejo está como se sabe. A tauromaquia está debaixo de fogo. Há um ou outro museu, como o Museu Nacional Ferroviário, encafuado junto a uma estação que é uma peça de museu mas de má qualidade, que não consegue provocar vontade de uma deslocação a muita gente que esteja em Lisboa, por mais que os entusiastas garantam que sim (afinal é por isso que são entusiastas). Quanto ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossauro só serviu para gastar dinheiro. Há décadas que a aposta é no turismo e há décadas que o turismo não passa da cepa torta.
Bernardo José Mendes Mourato

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