Na edição de O MIRANTE de 16 de Janeiro último foi publicado um texto com base em declarações do presidente do NAR - Núcleo de Artes de Riachos que mexeu comigo. Devia ter escrito estas linhas nessa altura mas o confinamento e a “reclusão” a que estive sujeito por causa da pandemia só agora me permitiram este gesto.
É realmente verdade, como refere António Júlio Pereira Jorge, que o NAR precisa de gente de e com ideias, mas não me parece um problema de fácil resolução. Como seria de esperar, o presidente do NAR soube enfeitar muito bem a sua “dama” mas esqueceu-se, ou melhor, omitiu, a razão principal da “fuga” de muitos artistas (eu diria mesmo, dos verdadeiros e dos maiores artistas) do NAR.
O principal motivo da deserção de tanta (e tão boa) gente é só um e todos o conhecem: é o seu presidente, António Júlio Pereira Jorge. Com o (mau) feitio que tem e enquanto ele lá estiver (e quero crer que vai ser por muitos e bons anos) não vai conseguir muitos artistas.
Alfredo de Sousa Pereira