uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Câmara da Chamusca deixa encerrar  jardim-de-infância do Semideiro

A Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares informou a Câmara da Chamusca da decisão de encerrar o jardim-de-infância do Semideiro por ter menos de cinco crianças inscritas. Na Parreira o problema é inverso com inscrições a mais para o edifício onde funciona o jardim-de-infância. O presidente da Junta da Parreira diz que medidas de apoio à natalidade implementadas quando iniciou mandato estão a dar frutos.


A Câmara da Chamusca deixou encerrar o jardim-de-infância do Semideiro, que já não vai abrir portas no próximo ano lectivo. O presidente do município, Paulo Queimado, deu a informação na reunião camarária de 23 de Julho. O autarca limitou-se a dizer que o fecho do jardim-de-infância foi ordenado pela DGEST (Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) e não encontrou solução para evitar que as crianças do Semideiro tenham que se deslocar para Ulme.
Paulo Queimado justificou a decisão de encerrar o jardim-de-infância do Semideiro por estarem inscritas menos de cinco crianças. Estas crianças vão passar a frequentar o jardim-de-infância de Ulme com todos os transtornos que esta mudança implica para os pais.
Situação inversa passa-se no jardim-de-infância da Parreira, no mesmo concelho, onde há mais crianças inscritas do que o número de vagas existentes. Estão inscritas 25 crianças e há a hipótese, não confirmada, de mais um encarregado de educação que quer inscrever o seu filho na Parreira. O problema é que o edifício não tem capacidade para acolher tantas crianças pois a pandemia causada pela Covid-19 veio criar ainda mais problemas no ordenamento do espaço. Paulo Queimado disse apenas que vão aguardar que as inscrições terminem para o executivo municipal tomar medidas.
O presidente da União de Freguesias da Parreira e Chouto já tinha alertado para o assunto na sessão da Assembleia Municipal da Chamusca realizada em Junho. Bruno Oliveira diz que esta é uma boa dor de cabeça porque significa que as políticas de apoio à natalidade que o seu executivo implementou estão a dar frutos. Além disso, o facto do edifício do jardim-de-infância ter excelentes condições faz com que pais de lugares e aldeias perto da Parreira queiram deixar ali os seus filhos.
“Nos últimos anos houve um aumento da natalidade na freguesia e isso deixa-me muito contente. Quando entrei para a junta, em 2013, criámos um subsídio de apoio à natalidade e damos apoio nos transportes escolares. Essas medidas estão a ter retorno e é bom sinal que existam crianças numa freguesia que precisa de pessoas”, afirma. Bruno Oliveira diz que estão preocupados com o excesso de procura e que o município vai ter que encontrar uma solução para acolher todas as crianças. Até Setembro o assunto tem que ficar resolvido.

Mais Notícias

    A carregar...