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Escola básica de Moitas Venda vai mesmo encerrar

Depois de uma confusão que permitiu aos encarregados de educação inscrever os alunos na escola a partir do Portal das Matrículas, a presidente da Câmara de Alcanena confirma que a escola não abre no próximo ano lectivo.

Três encarregadas de educação e o presidente da Junta de Freguesia de Moitas Venda, Álvaro Capaz, marcaram presença na última reunião de câmara de Alcanena, a 20 de Julho, para pedirem explicações sobre o encerramento da escola do 1º ciclo de Moitas Venda. Em representação de todos os pais, que não puderam entrar na reunião devido às medidas de distanciamento social impostas pela Covid, as encarregadas de educação referiram que conseguiram matricular os alunos através do Portal das Matrículas, onde a escola surgia como opção. Só mais tarde receberam telefonemas para escolherem outro estabelecimento de ensino porque aquele não estaria disponível.
A presidente do município, Fernanda Asseiceira, compreende a indignação dos encarregados de educação no que toca à confusão com o Portal das Matrículas, mas afirma que não entende a indignação pelo encerramento da escola, pois já era do conhecimento público.
De acordo com a autarca, em Abril, quando foi enviado ao Ministério da Educação o número de alunos previsto para cada escola do concelho, só estavam previstas 18 crianças para o próximo ano lectivo em Moitas Venda e a nível legal nenhuma escola pode funcionar com menos de 21 crianças, esclareceu. Fernanda Asseiceira referiu ainda que o município tem a experiência anterior de casos em que escolas reabriram com a expectativa de mais de duas dezenas de crianças e só apareceram 17. O município de Alcanena discutiu a questão com o agrupamento de escolas e entendeu-se pelo encerramento da escola de Moitas Venda.
Para além de Moitas Venda, encerram no próximo ano lectivo as escolas básicas de 1º ciclo de Bugalhos, Gouxaria e Monsanto. São estabelecimentos que estavam a funcionar com um número “insuficiente” de alunos, mas com uma autorização especial do Ministério da Educação, solicitada pela Câmara de Alcanena por, na altura, não haver alternativa viável. Agora que o Centro Escolar de Alcanena está pronto já há alternativa, refere Fernanda Asseiciera.
Mesmo com as contingências impostas pela Direcção-Geral de Saúde, o Centro Escolar conseguirá acolher todos os alunos uma vez que tem 15 salas e uma previsão de ocupação de apenas 10, diz a presidente do município.

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