A Agroglobal, que este ano devido à pandemia teve uma forte componente online, registou 15.075 visitas no site do certame, que se realizou em Valada do Ribatejo, Cartaxo, entre 9 e 11 de Setembro. Registaram-se também 12.202 visualizações das conferências através da plataforma www.agroglobal.pt. Até 27 de Setembro houve 310.458 acessos ao site do certame, que se assume como uma das maiores feiras agrícolas da europa.
A organização decidiu atribuir o Prémio Moneris de Agricultura à Syngenta, uma multinacional especializada em sementes e produtos químicos. A Moneris é uma consultora nas áreas de contabilidade, fiscalidade e corporate finance que há muito se interessa pelo sector agrícola e uma parceira da Agroglobal desde a primeira hora. Este prémio visou distinguir o stand virtual mais criativo nesta edição de 2020.
O júri, constituído pelos presidentes das câmaras de Santarém e do Cartaxo, respetivamente Ricardo Gonçalves e Pedro Ribeiro, pelo director Regional de Agricultura, José de Lacerda Fonseca, e pelos partners Moneris, Rui Almeida e João Gomes, atribuiu à Syngenta, de forma unânime, o prémio que consiste em serviços Moneris na área da corporate finance no montante equivalente a dez mil euros. Foram ainda atribuídas menções honrosas aos stands ADP, Consulai, Magos Irrigation Systems e Banco Santander.
A organização, liderada por Pedro Torres, reconhece que faltou a esta edição, devido à pandemia, o encontro fortuito, a troca de ideias e conhecimentos que potenciam novos projectos. Mas realça que esta Agroglobal de recurso foi também intensa e produtiva, mostrando um “sector moderno que se adapta a uma situação complexa e que não quer deixar de pensar o futuro”.
Durante a feira foram discutidos alguns dos temas mais relevantes da agricultura, com destaque para a manhã de 11 de Setembro, quando a Agroglobal recebeu o primeiro-ministro, António Costa, e os ministros da agricultura de Portugal e Espanha. A feira “aproximou personalidades de reconhecido mérito em outras áreas de actividade para que sentissem a realidade e, principalmente, as potencialidades da agricultura e, assim, a incluam como prioridade nas suas reflexões sobre o futuro do nosso país”, refere a organização.