uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Águas do Ribatejo criticada na Assembleia Municipal da Chamusca

Autarcas da Chamusca acusaram a empresa intermunicipal Águas do Ribatejo de prestar um mau serviço à população do concelho. Presidente da Junta da Parreira foi o mais crítico. Afirma que a empresa deixou as estradas da freguesia “num estado miserável” e que pondera mover uma acção judicial.



A última sessão de Assembleia Municipal da Chamusca ficou marcada pelas críticas contundentes que o presidente da União de Freguesias Parreira e Chouto, Bruno Oliveira (PS), fez à empresa intermunicipal Águas do Ribatejo (AR). Na sessão, que se realizou na sexta-feira, 25 de Setembro, o autarca acusou a empresa de falta de seriedade e de proximidade nas relações com as autarquias e populações.
O inconformismo de Bruno Oliveira resulta do facto da maioria das estradas das aldeias que compõem a sua freguesia terem sido deixadas “num estado miserável”, depois de terem sido realizadas intervenções de saneamento básico em várias localidades. “A Águas do Ribatejo não se importa com o bem-estar das pessoas”, insinuou. O autarca acusa ainda a AR de nunca ter respondido aos seus contactos e, também por isso, está a pensar mover uma acção judicial contra a empresa.
Paulo Queimado (PS), presidente do município, respondeu ao eleito socialista afirmando que também está preocupado com o mau trabalho que a Águas do Ribatejo tem vindo a realizar no concelho. O autarca diz, no entanto, que a empresa tem justificado o mau serviço com problemas relacionados com a falta de empreiteiros e garantias bancárias.
Queimado afirma que o concelho da Chamusca necessita urgentemente de obras no que respeita à extensão da rede de saneamento e ao reforço de abastecimento de água, referindo que as perdas de água andam à volta dos 40 por cento. Por estas razões, na altura de votar na última revisão orçamental da AR, Queimado absteve-se. O autarca explicou a razão aos deputados: “Fi-lo porque reduziram o investimento no concelho da Chamusca em cerca de 50 por cento”.

À margem

O lamento de alguns autarcas, sobretudo do presidente da União de Freguesias da Parreira e Chouto, sobre o mau trabalho da Águas do Ribatejo, animou o debate político na última Assembleia Municipal da Chamusca. Durante mais de duas horas, os eleitos das várias bancadas pouco se ouviram e quando falavam era para pedir explicações sobre o que o município anda a fazer para contornar os efeitos da pandemia.
De lado ficaram os problemas que importam à população: a falta de estratégias para promover o comércio local e atrair novas empresas, o envelhecimento da população, a falta de aproveitamento da zona ribeirinha da Chamusca, as más condições em que muitas famílias vivem nas freguesias mais isoladas, entre outros.

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido