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Município descarta instalações de antiga cooperativa de Samora Correia

Câmara de Benavente chegou a negociar a compra do edifício devoluto e bastante degradado mas desistiu devido ao preço exigido pelo Estado. Ideia era transformar o imóvel numa valência para idosos.

O município de Benavente decidiu não avançar com a compra das instalações da antiga cooperativa agrícola de Samora Correia devido ao preço exigido pelo Estado. O presidente Carlos Coutinho (CDU) explicou a O MIRANTE que é exigido “um valor de 750 mil euros”, que considera “demasiado elevado” para um imóvel praticamente em ruínas.
O autarca lamentou que apesar das “conversações que duraram algum tempo” não tenha havido abertura para negociar o preço do imóvel, tendo em conta que se destinaria à construção de um lar de idosos, uma resposta que faz falta ao concelho. “Pelo preço exigido e estado actual do edifício, prepará-lo para essa valência implicaria um investimento muito significativo e por esses valores é mais vantajoso fazer uma construção de raiz”, afirmou o autarca, sublinhando que a câmara municipal dispõe de terrenos para pôr em prática o projecto.
O edifício de cinco mil metros quadrados está sem qualquer utilidade e a definhar desde 2013, o que tem contribuído para “degradar a paisagem urbanística” da cidade, considerou o presidente da Junta de Samora Correia, Augusto Marques, na última assembleia municipal, em resposta à oposição que o questionou sobre que futuro poderia vir a ter o imóvel. No entanto, ressalvou o autarca, o município não deve pagar um valor “absurdo por um imóvel que está em terrenos que foram cedidos” pela própria câmara.

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