No Dia Mundial da Alimentação, a Associação de Defesa dos consumidores, DECO, voltou a lembrar-nos algumas regras que devíamos seguir, como, por exemplo, reduzir o consumo de carnes vermelhas, escolher produtos hortícolas e frutos de acordo com a época e respeitar as porções devidas são alguns dos comportamentos aconselhados para uma alimentação sustentável, saudável e económica. No entanto, estas recomendações continuarão a não ser seguidas.
É que, de acordo com um estudo de Julho, realizado pelo Bureau Européen des Unions de Consommateurs (BEUC), com a colaboração da Deco, mais de 70 por cento dos portugueses considera que a alimentação saudável e sustentável é demasiado cara e apenas 15% concorda em pagar mais para mudar os seus hábitos.
Regularmente é difundida informação sobre este assunto e eu entendo que assim deve continuar a ser feito, apesar das mudanças serem muito, muito, muito lentas. É verdade que quem vai às compras quer comprar o mais barato porque o dinheiro é pouco, mas também é verdade que a vontade de mudar é pouca.
Maria Filomena Sá